Após ter negociado com a Mapex 4 áreas de ouro, entre as quais o Garimpo Rosa de Maio, a canadense Red Dragon continua na sua estratégia agressiva tornando-se, em poucos meses, em um dos mais importantes players da Província Aurífera do Tapajós. A junior canadense associou-se, agora, ao Grupo Octa-Majestic e adiciona mais um grande alvo de ouro ao seu portfólio. Trata-se do Boa Vista, área controlada pela Golden Tapajós, empresa cujos principais acionistas são a Octa Mineração (Majestic Diamonds & Metals) e a D'Gold Ltda. O Boa Vista é considerado por muitos como um dos mais interessantes alvos de ouro primário do Tapajós. São mais de 12.000 hectares com mineralização primária de alto teor em rochas graníticas cortadas por stockworks e por zonas de alteração com paragênesis quartzo-sulfetos e ouro: a receita para uma mina a céu aberto. Os trabalhos da Golden Tapajós, geoquímica, geofísica e geologia, evidenciaram fortes anomalias de ouro em solos, de expressivas dimensões, com interessantes anomalias de IP associadas. Tratam-se de alvos com excelente potencial para depósitos primários de ouro de grande porte. O Boa Vista teve, até o momento, os seus aluviões lavrados por garimpeiros que, terminaram por descobrir várias fontes primárias e eluvionares de ouro, todas de alto teor. Em alguns locais o ouro recuperado é muito grosseiro como o da foto, que ainda mostra disseminações de quartzo primário. Nos próximos meses serão investidos em torno de US$3 milhões em geologia, geoquímica, geofísica e, principalmente, sondagem. O objetivo destes investimentos iniciais é definir e caracterizar os principais depósitos primários do Boa Vista. |