Zinco com expectativa de alta e escassez em 2008

Apesar de o ano já ter começado há quase um mês, com a atual situação dos mercados, ainda há algumas áreas em que ninguém se arrisca a fazer uma previsão de como teremos os negócios este ano. Parece ser o caso do zinco, onde os analistas são unânimes em apontar uma escassez do metal mas divergem sobre quantidades e preços.

2008 deverá ser o primeiro ano, desde 2003, em que a produção de concentrado do metal não atingirá a demanda, forçando os preços para cima. E, paradoxalmente, os maiores fornecedores de zinco estão longe da China, enquanto lá está a maior capacidade de fundição do metal em todo o mundo. Os chineses devem consumir 100 mil toneladas a mais do que o ano passado, e a produção, a crescer em Bolívia, Peru, Canadá e Austrália, não deve acompanhar este ritmo. Ou, caso consiga, terá de ter mais acesso à capacidade de fundição chinesa – inflacionando, assim, os preços para empresas de outros países que queiram processar zinco.