Xstrata reorganiza projetos de cobre adquiridos com a Falconbridge

No ano passado, em uma das operações que detonaram uma onda de consolidações no setor de mineração, a suíça Xstrata adquiriu a Falconbridge e, na transação, levou uma série de projetos de cobre administrados pela empresa adquirida, notadamente no Chile. Com as novas áreas, a empresa debruçou-se sobre um plano de reestruturação de suas atividades, como forma de ampliar as sinergias e unir todos os projetos em uma estratégia global de venda de cobre.

E agora os primeiros investimentos sob o novo comando são anunciados: a fundidora de Altonorte, por exemplo, terá capacidade de processar 1,2 milhão de toneladas de cobre, ante as 900 mil processadas atualmente; as obras em Altonorte já começaram. Outro projeto a receber melhorias será a mina de Lomas Bayas, cuja vida útil será ampliada até 2020, produzindo anualmente 75 mil toneladas de catodo de cobre.

Finalmente, uma joint-venture da então Falconbridge com a Anglo American, a mina de Collahuasi, que já produz impressionantes 440 mil toneladas de catodo de cobre por ano (é a segunda maior mina de cobre do mundo, perdendo apenas para Escondida, da BHP Billiton), deve receber novos investimentos que elevarão sua produção a 650 mil toneladas anuais em 2010 e, pasmem, 1 milhão de toneladas em 2014. Como se vê, uma estratégia arrojada, mas, com a demanda nos níveis em que estão, tem tudo para dar certo.