Votorantim interessada em zinco e níquel bolivianos

Mesmo com todas as condutas oriundas do governo boliviano, desencorajando o investimento na mineração e no setor de energia do país, ainda há quem queira correr o risco, em busca de um grande negócio. Parece ser o caso da Votorantim, cujo braço de metais não-ferrosos, a Votorantim Metais, está de olho em ativos de zinco e níquel no país. Depois de comprar licenças de exploração nas regiões de Santa Cruz e Potosí, por valores não divulgados, a empresa espera desenvolver as áreas bolivianas até 2014, segundo declarou ontem João Bosco Silva, executivo da empresa.

Ele espera que a demanda por níquel cresça a um ritmo de 5% no ano que vem e que a de zinco aumente 4%, além de persistirem em níveis altos pelos próximos anos. Atualmente, a Votorantim Metais possui ativos no Brasil e no Peru, que produzirão 400 mil toneladas de zinco e 27 mil toneladas de níquel em 2006.