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Rússia sim, Brasil não!



Publicado em: 31/10/2003 21:55:27

O motivo da aparente falta de medo das mineradoras ao investir na Rússia, está nas grandes províncias auríferas e no potencial de retorno que elas significam. O país, até pouco tempo atrás era um sumidouro de empresas. As histórias de contratos desfeitos, prejuízos e do descaso das autoridades eram constantes. Graças a elas muitos investidores preferiram virar observadores e simplesmente esperar. Hoje, o tempo de espera acabou. Com o crescimento da economia mundial e da americana as mineradoras já começam a gastar o seu capital de risco prevendo um horizonte róseo à frente.

É a hora do pulo do gato, o momento em que os grandes "players" jogam as suas cartas.

Você deve estar imaginando que, neste cenário positivo, o Brasil é uma das grandes opções de investimentos. Errou!

Mesmo com os nossos 8,5 milhões de quilômetros quadrados de áreas altamente prospectáveis, dentro de uma geologia simplesmente espetacular, estamos sendo preteridos pelas vazias estepes onde ainda impera um misto de sub-desenvolvimento, miséria, corrupção  e alta inadimplência contratual. Surpreso?

Não fique!

Com a entrada dos grandes players a  Rússia começa a virar a página. Um dos primeiros grandes mineradores a invadir a Rússia foi a  Barrick, a poucas semanas atrás. Esta empresa está, ao comprar as ações da Highland Gold, preparando um bote ao giga-depósito de ouro Sukhoi Log. A mesma Barrick que no ano passado, simplesmente fechou seu escritório em Belo Horizonte e partiu.

Afinal o que está errado nesta equação?

Será que não conseguimos mostrar aos investidores que podemos competir com a Rússia, África, Indonésia, Canadá e Austrália?

Será que os nossos números não são suficientes?

Até parece que não é no Brasil que está uma das maiores, se não a maior província aurífera do mundo ainda inexplorada, a do Tapajós. O Tapajós congrega algumas centenas de depósitos de ouro, de várias tipologias, que produziram, em um passado recente, milhares de toneladas do metal. 

É neste Tapajós que foram descobertos os primeiros depósitos epitermais de ouro-cobre e molibdênio de idade Proterozóica no Brasil. Estes modelos costumam abrigar enormes depósitos de ouro que podem mudar completamente a história de uma região ou País.

Isto sem falar em Carajás onde a CVRD se firma, a cada dia que passa,  como uma das maiores mineradoras do planeta. Ou de Minas, do nióbio, da bauxita, do ferro, do caulim, do cobre, do carvão, do...

Afinal o que está errado nesta equação?

Será que a culpada é a nossa cachaça, que não compete com a Vodka deles?

Ou será que os nossos exploradores não são suficientemente convincentes para fazer o capital permanecer e florescer? Ou que todas essas grandes multinacionais nunca estiveram realmente interessadas em desenvolver novas minas no Brasil, mas sim em participar, apenas, daquelas que possam afetar a sua hegemonia mundial e o equilíbrio do mercado.

Talvez não sejamos altos, loiros, de alhos azuis... mas os Russos também não são, muito menos os Africanos.

O fato é que apesar de termos tudo estamos cada dia mais sem nada. Os grandes investidores internacionais da exploração mineral como a Billiton, Rio Tinto, Barrrick, Anglo American, INCO e a BHP ou já foram ou estão indo, aos poucos, embora. Deixando para trás escritórios fantasmas controlados por advogados e administradores interessados no cumprimento dos contratos e dos afazeres legais. Deixando apenas os observadores. É por meio destes observadores, que irão monitorar as novas descobertas, que no futuro veremos o retorno dessas mesmas empresas em busca de um novo eldorado, descoberto por uma pequena empresa de mineração.

Uma junior company.

Afinal o que está errado nesta equação?

Por: Pedro Jacobi


Autor:   Pedro Jacobi - O Portal do Geólogo


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