Passeata pró-mineração reúne 3 mil nas Filipinas

Passeata a favor da mineração? Sim, caro leitor, isso existe. Embora o mais comum nos noticiários seja a fúria de grupos ambientalistas contra as empresas mineradoras, há também o outro lado. As Filipinas, um dos países onde o setor mais vem se desenvolvendo neste século, atualmente se dividem entre quem apóia e quem não vê a mineração com bons olhos - no caso, ambientalistas e outros grupos com interesses conflitantes.

Na cidade de Tubay, palco da passeata, as atividades minerais foram suspensas com a não-renovação de licenças de funcionamento; as licenças vigentes até então expiraram no último domingo, e cerca de 1.200 trabalhadores foram mandados para o olho da rua. E agora esses trabalhadores, ao lado de outros segmentos que se beneficiam das divisas geradas pelo setor, resolveram protestar contra o fechamento dos projetos.

Um dos principais acusados é o bispo local, D. Juan de Dios Pueblos, que fez forte campanha contra a mineração. Segundo o governador da província de Agusan del Norte, John Erlpe Amante (que é pró-mineração), "as pessoas que fizeram campanha contra as atividades na região vivem confortavelmente e não sentem a fome". A região é rica em diversos metais, destacando-se o níquel.