O último conflito entre índios e garimpeiros na Reserva Roosevelt, deve ter
ocasionado mais de 25 mortos, todos garimpeiros. Os corpos ainda se encontram na
mata desde a semana santa quando ocorreu o confronto. Hoje, a Polícia Federal
iniciou uma busca, com três helicópteros, que poderá resgatar, finalmente, os
mortos.
A história dos
diamantes da Roosevelt não é de hoje. Os diamantes da região, juntamente com os
dos ricos aluviões de Juína foram descobertos pelo programa exploratório De
Beers. A prospecção efetuada ao longo do lineamento 125, nos estados do Mato
Grosso e Rondônia terminou por descobrir, também, centenas de kimberlitos. Estes
corpos intrusivos, em várias ocasiões, se mostraram diamantíferos, tanto no Mato
Grosso como em Rondônia. Destacam-se o corpo Collier 4 em Juína com teores de
40ct por 100t.
A tentativa de tornar a região em um grande garimpo é simplesmente danosa ao
País. A região deve, isto sim, ser estudada com toda a tecnologia e know-how que
só as empresas especialistas na prospecção de diamantes tem. Somente desta forma
poderemos viabilizar a lavra de diamantes primários no Brasil, assim como o
Canadá o fez.