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![]() Nova tecnologia poderá limitar restrições ao asbestosPublicado em: 23/08/2003 17:01:13 O grupo de minerais de asbestos, também conhecido como amianto, foi utilizado nas ultimas quatro décadas como material isolante térmico com aplicativos em telhas, caixa d’água e componentes de freios automotivos. Na ultima década, com a comprovação da ligação do asbestos à doenças cancerígenas respiratórias, os países desenvolvidos baniram a lavra, processamento e comercialização de minerais de asbestos. No Brasil a proibição da lavra e comercialização deste grupo de minerais está ainda em tramitação legal e poderá a partir de janeiro de 2005 afetar uma única mina, de propriedade da Sama, no município de Minaçú, Goiás. Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista de Araraquara desenvolveram tecnologia que poderá minimizar as restrições de asbestos, podendo inclusive consolidar o Brasil como terceiro maior produtor atrás da Rússia e da China. A novidade é a substância Coacervato, formada a partir de um polímero inorgânico de polifosfato de sódio e cloreto de cálcio. O material é um gel que quando espalhado sobre a superfície do amianto, envolve e imobiliza suas fibras, de forma que elas não ficam em suspensão no ar durante a manipulação. A utilização prática do gel é minimizar a suspensão das fibras durante a lavra através de aplicação com brochas e spray diretamente sobre o minério. O efeito, entretanto, é temporário, pois após o gel secar, as partículas voltam a se dispersar. A segunda fase do projeto de pesquisa é a aplicação do material através de tratamento térmico a 300 graus Celsius, que resultou em uma patente, financiada pela Fapesp e depositada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O método consiste no tratamento de fibras de asbestos com solução de polifosfato de sódio em diferentes temperaturas, de forma inovadora as usadas no exterior que exigem temperaturas acima de 1800 graus. A adoção do processo completo desenvolvido no Brasil pode resultar em novas matérias para construção civil que preservam as características originais do asbestos. Estas matérias são vitrocerâmicas de elevada estabilidade térmica e mecânica com as fibras originais destruídas. Esta tecnologia poderá também ser expandida em aplicativos para tratamento de fibras de vidro. Para maiores informações contatar Prof Younes Messaddeq – IQ - Unesp. Autor: Pedro Jacobi - O Portal do Geólogo
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O Portal do Geólogo Editor: Geólogo Pedro Jacobi |