Evo Morales ex-plantador de coca e atual
Presidente da Bolívia acaba de trair publicamente o seu colega Lula da Silva, a
quem prometeu
não tocar nos ativos da Petrobras . A tão esperada "Revolução Bolivariana"
da Bolívia está em marcha e as primeiras grandes baixas foram os mais de 1,2
bilhões de dólares brasileiros investidos pela Petrobras no país. E, por
incrível que possa parecer, o Governo Brasileiro parece concordar com o roubo do
nosso patrimônio, informando ao mundo que trata-se de um "ato de soberania" dos
nossos paupérrimos vizinhos. Por outro lado o mui-amigo Hugo Chávez aplaude a
atitude Boliviana, endossando desta forma o roubo institucional que a Bolívia
ameaça fazer no Brasil.
A Petrobras é a maior investidora da Bolívia e
passou a ser a maior fornecedora de gás natural do Brasil que, via
gasoduto,
viabiliza um sem-número de empresas brasileiras e
argentinas. Felizmente o Brasil deverá ser
auto-suficiente em gás natural
em muito breve. A partir de 2007 poderemos
prescindir de todo o gás importado da Bolívia. O nosso problema é a distribuição
deste gás via gasodutos que ainda são escassos no território nacional.
Infelizmente a nacionalização bolivariana não
será restrita às empresas de energia. Todas as mineradoras estrangeiras
poderão, também, ter os seus ativos nacionalizados e seus impostos e royalties
aumentados. Uma das primeiras baixas neste setor foi a
EBX, empresa de Eike Batista, que por muito tempo, vem tentando investir em
território boliviano.
Roubos como este, camuflados sobre o manto da
"nacionalização" são comuns na história do homem (veja
mais).
No entanto é raro ver um País que tem o seu
patrimônio usurpado, a sua soberania desprezada e o seus investimentos internos
ameaçados permanecer imóvel e, aparentemente, de acordo com o ato beligerante
do seu ex-aliado e ex-parceiro.
Não podemos aceitar este tipo de ação. É
necessário que Evo Morales seja levado, com ou sem sutilezas diplomáticas, a
reverter o processo que afeta de forma drástica a economia do Brasil.
Esperamos que Lula represente os interesses
brasileiros na reunião de Foz do Iguaçu nesta quinta.