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Mar Morto pode estar realmente "morrendo"
Publicado em: 23/12/2006 10:28:00
A volta dos que não foram? Ironias e trocadilhos à parte, começa a ganhar destaque uma possível catástrofe ambiental no Oriente Médio: o desaparecimento do Mar Morto. Estudos apontam que ele pode desaparecer até 2050, e governos dos Estados por ele banhados começam a agir. O Banco Mundial tenta, junto às autoridades locais, negociar um acordo para construir um canal de 180 quilômetros que traria água do Mar Vermelho, ao sul. Mas o problema não é tão simples: barreiras políticas, religiosas e de ecochatos também podem atrapalhar o plano.
O mar vem sofrendo redução do nível de água de até 1 metro por ano desde o início da década, e nos últimos 40 anos já perdeu um terço de sua superfície. Na verdade, o mar é um lago de água salgada com 80 quilômetros de comprimento, que divide a Jordânia e a Cisjordânia, ocupada por Israel. Por causa do grau de salinidade seis vezes maior que a média dos oceanos, nenhum peixe ou vegetação sobrevive nele e turistas podem boiar na água sem esforço. Ele ocupa a maior depressão do mundo, 400 metros abaixo do nível do mar. E tem até um lado medicinal: sua água e seu barro são ricos em sais que ajudam a tratar certas doenças de pele.
A ameaça vem do uso da água do Rio Jordão - que o alimenta - para mineração, irrigação agrícola e de campos de golfe em pleno deserto. Para isso, o tal canal que traria água do Mar Vermelho seria um bom auxílio: a obra sairia do Golfo de Ácaba e atravessaria o Vale de Arava ao custo de US$ 5 bilhões, abastecendo Israel, Jordânia e territórios palestinos. Politicamente, a polêmica se arrasta: para os jordanianos, Israel quer desviar água do Jordão para irrigar seus cultivos. Mas o país já sofre com as alterações. O Ministro do Turismo israelense inclusive alertou o Parlamento que, em dois anos, seis hotéis poderão ter de ser evacuados, ao custo de US$ 1 bilhão.
Autor:
Pedro Jacobi -
O Portal
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