Groenlândia: mais uma área onde a mineração júnior chegou

Clima frio? Distância dos grandes centros? Nada disso parece deter a mineração. A júnior canadense Quadra Mining que o diga: numa montanha na costa leste do território dinamarquês, situado no Círculo Polar Ártico, a júnior toca a plenos pulmões os esforços para inaugurar o projeto de Malmbjerg, com vastos depósitos de molibdênio que podem valer até US$ 10 bilhões no mercado internacional.

Apesar de as reservas terem sido descobertas há quinze anos, apenas agora, com a alta nos preços do metal, é que a exploração da área se revelou lucrativa, de acordo com Jesper Kofoed, geólogo-chefe da International Molybdenum, que ajudou a Quadra nos estudos sobre a região. Assim que as autoridades dinamarquesas e groenlandesas aprovarem o plano, a Quadra começará os trabalhos na região, prevendo uma vida útil de 15 a 20 anos para suas atividades.

Explorar o molibdênio por ali tem suas dificuldades: graças ao fluxo de gelo e neve, o minério só pode ser embarcado durante dois meses e meio no ano, entre o começo de agosto e a metade de outubro. E nem isso abala a Quadra e a International Molybdenum, que esperam que, depois de três anos de estudos e elaboração do projeto, possam extrair de lá as 180 mil toneladas do metal que ali estão depositadas.