Em breve a espanhola Repsol-YPF SA estará iniciando a perfuração, em
águas profundas, de um novo poço exploratório.
O mercado aguarda ansioso os resultados que poderão mudar a economicidade
dos depósitos petrolíferos da costa cubana. Hoje o petróleo cubano é
produzido em pequenos campos situados a leste de Havana.
A Petrobras, que já havia perfurado em Cuba em 2001, está estudando uma
possível volta.
Enquanto isso a Repsol é a primeira e única a apostar alto nas
possibilidades cubanas. Mesmo encontrando petróleo eles terão que enfrentar
os enormes custos para desenvolver um campo a profundidades superiores a
1600m de lâmina d'água. O custo deste empreendimento poderá atingir,
facilmente os 3 bilhões de dólares e demorar até 4 anos para dar algum
retorno.
Nestas circusntâncias o petróleo tem que ser de alta qualidade e leve,
nada como o óleo pesado e sulfurosos encontrado até o momento em Cuba.
A Repsol está inaugurando a exploração em águas profundas no Golfo do
México cubano o que pode ser a grande virada que Fidel tanto espera.
Desde a queda do comunismo, Cuba perdeu bilhões de dólares em óleo
subsidiado que vinha da parceira União Soviética.
Hoje, Cuba depende quase que exclusivamente, da Venezuela onde o
Presidente e aliado Chavez, vem se mantendo no poder a duras penas . A
produção atual cubana é suficiente para abastecer 50% das necessidades da
Ilha.
Se o poço da Repsol for um sucesso a época de ouro (negro) poderá estar
voltando e um dos últimos bastiões do comunismo poderá desaparecer, não pela
força das armas como muitos queriam, mas sim pela força dos dólares que irão
invadir o país.