Alcoa faz polêmica oferta de aquisição da Alcan

Depois de perder para a Rusal o posto de maior produtora de alumínio do mundo, a estadunidense Alcoa parece determinada a recuperar o status; para isso, ofereceu nesta segunda-feira US$ 27 bilhões por sua rival Alcan, do Canadá. A negociação, se frutífera, renderá a volta da Alcoa ao primeiro lugar do ranking, e se tornaria a segunda maior transação no setor de mineração e siderurgia em toda a história, perdendo apenas para a incorporação da Arcelor pela Mittal, de US$ 37 bilhões.

Segundo dados da Alcoa, a nova empresa teve um faturamento conjunto de US$ 54 bilhões no ano passado e emprega 188 mil funcionários em 67 países; uma fusão voltaria a reunir as duas empresas, já que a Alcoa fundou a Alcan em 1902. As empresas foram separadas em companhias distintas em 1928, e a estadunidense manteve participação majoritária na canadense até 1951.

Mas nem todo mundo quer este negócio: Rio Tinto e BHP Billiton também aparecem como possíveis interessadas na Alcan.

Por aqui, a Alcoa possui operações em seis Estados e teve faturamento de R$ 2,7 bilhões em 2005. A Alcan tem concentrado suas atividades no país nos negócios de embalagem, produtos de engenharia, bauxita e alumina.