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Vale anuncia cortes na produção
Publicado em: 01/11/2008 12:14:00
Mostrando, talvez, que nenhuma empresa se encontra imune às incertezas do mercado, a Vale anunciou, nesta sexta-feira, fortes cortes em sua produção. No minério de ferro, por exemplo, a redução chega a 10% (30 milhões de toneladas). Outros produtos, como pelotas, alumínio, manganês e ferro-ligas, também terão a fabricação diminuída, enquanto as plantas afetadas concederão férias coletivas a seus funcionários – segundo seu presidente, Roger Agnelli, a princípio não haverá demissões.
Considerando o preço de referência do minério, a Vale perderá mensalmente US$ 350 milhões em receita, apenas com os cortes no ferro, que serão aplicados a minas em final de produção. Tão importante quanto uma idéia do montante é constatar que a balança comercial brasileira será fortemente impactada, já que a Vale é responsável por 62% do saldo comercial acumulado no período de janeiro a setembro. A redução foi definida pela companhia com base em uma avaliação pessimista da crise – diversas expressões pesadas, como "impacto recessivo" e "afetação considerável" na demanda por metais-base, fazem parte do comunicado da empresa.
De acordo com Agnelli, a Vale tinha "gordura para cortar", já que o minério de qualidade inferior só era vendido porque a demanda estava superaquecida antes de setembro, quando a crise estourou com mais força; o executivo acredita, ainda, que a crise é profunda, mas não duradoura, e que a paralisação de unidades é temporária e que há espaço para voltar a crescer após o período mais crítico da crise. E assegurou a aplicação dos investimentos de US$ 14,2 bilhões previstos para 2009, a despeito do cenário negativo.
As unidades afetadas pelos cortes na produção são:
- quatro minas de ferro em Minas Gerais; - a Valesul, unidade de alumínio no Rio de Janeiro; - duas unidades de pelotização no Mato Grosso do Sul; - uma mina de manganês em Corumbá, também no Mato Grosso do Sul; - duas plantas européias que produzem ferro-ligas, uma na França e outra na Noruega; - uma refinaria de níquel na China; - as minas de níquel da Vale Inco na Indonésia; - e a produção paraense de caulim.
Enquanto isso, na China, as siderúrgicas se aproveitam da fragilidade da Vale – como de qualquer outra mineradora, por sinal – e pressionam na direção de um boicote ao minério de ferro da brasileira, que vinha pleiteando um aumento nos preços do produto, equiparando-os aos valores cobrados das siderúrgicas européias. Com as medidas adotadas nesta sexta-feira, o reajuste, que já estava a perigo, deve ser esquecido. Mais do que isso, as siderúrgicas orientais já falam em redução dos preços do minério para os próximos contratos, em um patamar entre 10% e 20%.
Ao tomar tamanhas medidas, e de tamanho impacto, a Vale mostra que também é vulnerável à recessão. Mas a manutenção de seus investimentos para 2009, aliada à visão de seu presidente de que a crise é profunda, mas não duradoura, pode mostrar uma direção ao mercado mineral, uma vez que os países emergentes, liderados pela China, continuarão a crescer – ou alguém acha que Pequim registrará retração no PIB para os próximos anos? – havendo, portanto, espaço para recuperação.
Autor:
Pedro Jacobi -
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