23/11/2024 15:19:41
Terremotos: o que está ocorrendo com a nossa Terra?
Publicado em: 14/03/2010 19:37:00
Por
Pedro Jacobi
Nos últimos dias recebi vários questionamentos de
nossos usuários sobre os terremotos que parecem estar se intensificando. Muitos
estão preocupados com o fato e querem saber se realmente existe uma maior
incidência de terremotos e se o Brasil está, de alguma forma, em risco. Outros
vão mais longe e querem saber se isso não é um presságio do fim do mundo que
deve (segundo eles) acabar em 2012 conforme predito no calendário Maia...
O motivo do medo generalizado decorre do assustador terremoto de magnitude 8.8
na escala Richter, que ocorreu no dia 27 de fevereiro no Chile, algumas semanas
após o mortal terremoto do Haiti (7.0) de 12 de janeiro. Em ambos os casos
houveram muitas vítimas e enormes prejuízos materiais. O terremoto do Chile
ainda apresenta um grande número de tremores correlatos sendo que os últimos ,
no dia 11 de março, foram de grandes proporções e ocorreram em um período de 30
minutos atingindo 6.9, 6.7 e 6.1 na escala Richter.
Estes últimos terremotos tiveram os seus
epicentros mais próximos de Santiago o que pode significar que nos próximos dias
teremos terremotos os aftershocks, perigosamente próximos de
Santiago, causando maiores perdas do que o sismo de 27 de fevereiro.
Some-se a estes terremotos as notícias de tsunamis, vulcões, aquecimento global
e até mesmo dos pequenos sismos Brasileiros registrados recentemente no Nordeste
e está configurado, para alguns, o cenário do fim do mundo.
A resposta que eu tenho, como um geólogo e estudioso do assunto é que terremotos
são muito mais comuns do que a maioria das pessoas acredita e que estes
acontecimentos náo caracterizam este cenário do Armagedon.
Veja os pontos abaixo e tire suas próprias
conclusões:
A cada ano existem milhões de terremotos, de várias proporções,
que afetam o nosso Planeta. A Terra é muito dinâmica e os movimentos
ininterruptos das grandes placas tectônicas são os grandes causadores destes
sismos.
Milhares de terremotos são contabilizados
todos os dias, mas a maioria não são sentidos pelas pessoas (somente os acima de
2.0 são percebidos). No momento que escrevo este artigo um terremoto de 6.6
ocorreu a 80km da cidade de Fukushima na porção central do Japão. Não houve
perdas humanas.
Sismos de grandes proporções, acima de 6.0, são mais
raros, e quando próximos a cidades populosas, causam desastres, mortes e
destruição.
Como a maioria da superfície terrestre é coberta por águas, gelo e por áreas
despovoadas o número de sismos com perdas de vidas humanas é, relativamente,
pequeno quando comparado ao número total de terremotos.
O que causa as grandes tragédias é a combinação dos seguintes fatos:
-
Magnitude do terremoto, medida na
escala Richter. Trata-se de uma escala logarítmica: a cada ponto
existe um multiplicador de 10. Ou seja: um terremoto de 8.0 é dez vezes mais
forte do que um de 7.0.
-
Tipo de rocha afetada pelo
terremoto. A devastação causada por um terremoto tem grande
correlação com o tipo de rocha onde os prédios foram construídos. Se a rocha
for sólida a tendência é de um menor número de problemas. Já no caso de
construções sobre areias inconsolidadas, sedimentos aluvionares e deltaicos
como foi o caso das áreas mais afetadas no terremoto de 1906 de S. Francisco
(7.8), os efeitos são devastadores. Nestes casos é comum a liquefação do
solo. Trata-se de um fenômeno onde os tremores induzem o solo rico em areias
e água a se comportar como um líquido o que causa o afundamento dos prédios,
pontes, viadutos, estradas etc... causando um grande número de mortes e
prejuízos materiais.
-
Proximidade e profundidade do
epicentro. A proximidade do epicentro de um terremoto das zonas
urbanas é um dos principais motivos de destruição. O terremoto do Haiti, de
7.0, teve o seu epicentro a poucos quilômetros da Capital Port-au-Prince o
que causou as grandes perdas de vidas, ao contrário do Chile onde o
epicentro era profundo e localizado mais de 300km de Santiago.
-
Tipos de ondas de propagação:
as ondas mais destrutivas de um terremoto são as denominadas ondas
superficiais que trafegam na superfície e são relativamente mais lentas.
Devido a sua baixa frequência essas ondas tem longa duração e maior
amplitude causando as maiores destruições , danos e mortes. Ondas
superficiais são análogas as ondas da água. A propagação das ondas sísmicas
varia com a densidade das rochas afetadas sendo elevada no manto (>13Km/s) e
menores na crosta, onde variam entre 3 a 8km/s. É por intermédio de cálculos
baseados na velocidade de propagação destas ondas que são calculadas as
distâncias e profundidades dos epicentros.
-
Qualidade das construções
afetadas: um dos pontos de maior influência no número de vítimas é
o que se refere à qualidade das construções atingidas pelo terremoto.
Observa-se que os terremotos que afetam o interior de países pobres como a
China são, sempre, os mais devastadores. Esta devastação se relaciona,
principalmente, a baixa qualidade das construções afetadas. A medida que
novas normas de construção foram criadas nos países mais afetados por
terremotos o número de mortes diminuiu consideravelmente. O Japão, após o
sismo de Kobe, é o que mais leva a sério o assunto investindo enormes somas
tanto na construção de novos prédios e obras de engenharia como nos planos e
estratégias de resgate e salvamento de vítimas em áreas atingidas.
O terremoto com o maior número de vítimas ocorreu na China em Shaanxi em 23 de
janeiro de 1556. O número de mortos deve ter superado o milhão. Foram
contabilizadas 830.000 mortes e a destruição atingiu mais de 400km. Apesar da
gigantesca proporção o USGS calcula que o sismo teve uma magnitude entre 8 e 9
na escala Richter. A incidência de ondas superficiais sobre construções antigas
e despreparadas para enfrentar um terremoto desta magnitude foi o fator
determinante na tragédia.
Já o terremoto de maior magnitude medida,
ocorreu em 22 de maio de 1960 no Chile próximo a Valdívia a sul de Santiago, não
muito distante deste terremoto de 27 de fevereiro. O terremoto de Valdívia teve
sua magnitude medida em 9.5 na escala Richter e ocasionou a morte de mais de
6.000 pessoas, um número baixo se comparado à magnitude. O tsunami gerado na
costa do Chile atravessou o oceano matando no Hawaii e no Japão a dezenas de
milhares de quilômetros.
A influência das forças gravitacionais da Lua e do Sol em terremotos:
Um ponto que me parece nunca ter sido adequadamente discutido, na literatura
técnica , é a correlação entre terremotos e o efeito gravitacional da Lua e do
Sol sobre a Terra. Todos sabemos que a conjunção Lua-Sol tem enormes influências
gravitacionais no nosso planeta causando marés de grandes proporções e, as menos
conhecidas marés terrestres.
Por incrível que pareça a crosta terrestre, assim
como os oceanos, também é afetada pela força gravitacional da lua em conjunção
com o Sol: a isso se chama maré terrestre. No equador a crosta pode ser
deslocada 55cm pela influência gravitacional da Lua e Sol.
Trata-se de uma força significativa que,
no nosso entender, deve facilitar a ruptura de falhas ativas que causam os
terremotos.
A força gravitacional causada pela massa do Sol e da Lua é enorme, elevando o
nível dos mares a mais de 15 metros em certas regiões, como em Burntcoat
Head no Canadá, durante a Lua nova, cheia e nos equinócios (Março e
Setembro) quando o Sol cruza o plano equatorial terrestre.
Não podemos desprezar a imensa atração
gravitacional no fenômeno dos terremotos.
No meu entender sempre me pareceu lógico que existisse uma correlação direta
entre terremotos e a força gravitacional destes astros.
Desta forma, na tabela abaixo, é possível ver os 100
terremotos mais destrutivos desde 1900 juntamente com dados importantes como a
localização, magnitude, número de mortes e, novidade, a fase da lua
quando o terremoto ocorreu.
Surpresa!!
Este estudo preliminar que fiz mostra que a grande maioria dos terremotos
ocorreram durante o equinócio (Março e Setembro) quando a Lua era Nova (36%) ou
Cheia (29%). Os números mostram que 65% dos 100 terremotos
mais mortais desde 1900 estão relacionados a Luas nova e cheia.
Trata-se de um número matematicamente significativo que corrobora a influência
gravitacional como um fator importante na previsão dos terremotos.
O mês de março, onde ocorre o equinócio e as maiores marés, é o que teve o
maior número de grandes terremotos, 14, sendo que o dia 28 de março teve 3
grandes terremotos com vítimas.
Coincidência?
Acredito que não. Trata-se de uma "ajuda
extra" causada pela atração gravitacional sobre a crosta facilitando o movimento
das falhas e dos terremotos.
Os terremotos vão continuar a existir enquanto houver placas
tectônicas em movimento ou, em outras palavras, enquanto houver um gradiente de
temperatura na Terra. Ou seja...por muito, muito tempo.
Quando a Terra for um planeta morto, gelado, com a superfície
completamente aplainada pela erosão, somente então os terremotos deixarão de
existir.
Data |
Fase da Lua |
Lugar |
Mortes |
Magnitude |
28/12/1908 |
0 |
Messina & Reggio Calabria, Italy |
70
|
7.2 |
26/12/2004 |
cheia |
Sumatra,
Indonesia |
230.210 |
8.9 |
26/12/1939 |
cheia |
Erzincan, Turkey |
327
|
7.8 |
25/12/1932 |
nova |
Gansu, China |
70
|
7.6 |
20/12/1942 |
cheia |
Erbaa, Tokat, Turkey |
3.000
|
7,0 |
16/12/1920 |
0 |
Ningxia-Gansu, China |
200
|
8.6 |
13/12/1982 |
nova |
Dhamar, North Yemen |
2.000
|
6,0 |
12/12/1946 |
0 |
Kinki-Shikoku
Japan |
133
|
8.1 |
07/12/1944 |
0 |
Kinki
Japan |
1.223
|
8.1 |
26/11/1943 |
nova |
Ladik, Samsun, Turkey |
4.000
|
7.4 |
24/11/1976 |
nova |
Muradiye, Van, Turkey |
3.840
|
7.5 |
23/11/1980 |
cheia |
Irpinia, Southern Italy |
2.735
|
6.8 |
12/11/1999 |
nova |
Düzce, Turkey |
894
|
7.2 |
10/11/1922 |
0 |
Atacama Region, Chile |
100
|
8.5 |
30/10/1983 |
0 |
Erzurum, Turkey |
1.155
|
6.9 |
28/10/2008 |
nova |
Pakistan |
215
|
6.4 |
11/10/1918 |
0 |
Puerto Rico, USA |
116
|
7.5 |
08/10/2005 |
0 |
Kashmir, Pakistan |
79
|
7.6 |
05/10/2008 |
0 |
Eastern Kyrgyzstan |
75
|
6.6 |
04/10/1914 |
nova |
Burdur, Turkey |
300
|
6.9 |
01/10/1995 |
0 |
Dinar, Afyon, Turkey |
90
|
6.1 |
30/09/2009 |
0 |
Sumatra,
Indonesia |
1.115
|
7.6 |
29/09/1993 |
0 |
Latur-Killari, India |
9.748
|
6.2 |
29/09/2009 |
0 |
Samoa Islands |
189
|
8.1 |
19/09/1985 |
nova |
Michoacán, Mexico |
95
|
8.0 |
08/09/1905 |
cheia |
Calabria, Italy |
5.000
|
7.9 |
06/09/1975 |
nova |
Lice, Diyarbakır, Turkey |
2.385
|
6.6 |
02/09/1992 |
0 |
Nicaragua |
116
|
7.7 |
02/09/2009 |
cheia |
Java, Indonesia |
79
|
7.0 |
01/09/1923 |
0 |
Great Kantō |
143
|
7.9 |
31/08/1970 |
nova |
Iran |
12.001 |
7.4 |
19/08/1966 |
nova |
Varto, Muş, Turkey |
2.396
|
6.7 |
17/08/1999 |
0 |
İzmit, Turkey |
17.118 |
7.6 |
17/08/1949 |
0 |
Karlıova, Bingöl, Turkey |
450
|
6.8 |
15/08/1950 |
nova |
Assam-Tibet |
1.526
|
8.6 |
15/08/2007 |
nova |
Chincha Alta,
Peru |
519
|
8,0 |
09/08/1912 |
nova |
Mürefte Tekirdağ, Turkey |
216
|
7.3 |
08/08/1953 |
nova |
Kefalonia, Greece |
476
|
7.2 |
04/08/1946 |
0 |
Dominican Republic |
100
|
8.0 |
29/07/1967 |
0 |
Caracas, Venezuela |
236
|
6.5 |
27/07/1976 |
nova |
Tangshan, China |
242.419 |
7.6 |
26/07/1963 |
0 |
Skopje, Republic of Macedonia |
1.100
|
6.1 |
22/07/1967 |
cheia |
Mudurnu, Adapazarı, Turkey |
89
|
7.2 |
17/07/1998 |
0 |
New Guinea, Papua New Guinea |
2.183
|
7,0 |
17/07/2006 |
0 |
Indonesia |
665
|
7.7 |
16/07/1990 |
cheia |
Philippines |
1.621
|
7.9 |
09/07/1997 |
nova |
Cariaco, Venezuela |
81
|
6.9 |
08/07/1971 |
cheia |
Illapel, Chile |
85
|
7.5 |
27/06/1998 |
nova |
Ceyhan, Adana, Turkey |
146
|
6.2 |
23/06/2001 |
nova |
Peru |
75
|
8.4 |
22/06/2002 |
cheia |
Qazvin Province, Iran |
261
|
6.5 |
20/06/1943 |
cheia |
Hendek, Adapazarı, Turkey |
336
|
6.6 |
31/05/1970 |
0 |
Peru |
66
|
7.9 |
27/05/2006 |
nova |
Java, Indonesia |
6.234
|
6.3 |
22/05/1971 |
nova |
Bingol, Turkey |
1.000
|
6.9 |
21/05/2003 |
0 |
Boumerdès, Algeria |
2.266
|
6.8 |
12/05/2008 |
0 |
Sichuan China |
69.197 |
7.9 |
06/05/1976 |
0 |
Friuli-Venezia Giulia, Italy |
989
|
6.4 |
01/05/2003 |
nova |
Bingöl, Turkey |
177
|
6.4 |
29/04/1903 |
nova |
Malazgirt, Muş, Turkey |
600
|
6.7 |
25/04/1957 |
nova |
Fethiye, Muğla, Turkey |
67
|
7.1 |
21/04/1935 |
0 |
Shinchiku-Taichū, Taiwan |
3.279
|
7.1 |
19/04/1938 |
cheia |
Kırşehir, Turkey |
160
|
6.6 |
15/04/1979 |
nova |
Herceg Novi, Dubrovnik, Montenegro, Croatia |
136
|
7,0 |
06/04/2009 |
cheia |
Near L'Aquila, Abruzzo, Italy |
294
|
6.3 |
01/04/1946 |
nova |
Unimak Island, Alaska, USA |
165
|
7.3 |
31/03/1983 |
cheia |
Popayan, Cauca Department, Colombia |
197
|
5.5 |
28/03/2005 |
cheia |
Nias region, Indonesia |
1.303
|
8.6 |
28/03/1970 |
0 |
Gediz, Kütahya, Turkey |
1.086
|
7.2 |
28/03/1965 |
0 |
La Ligua, Chile |
280
|
7.4 |
25/03/2002 |
cheia |
Hindu Kush Region, Afghanistan |
150
|
7.4 |
18/03/1953 |
nova |
Yenice, Çanakkale, Turkey |
265
|
7.2 |
18/03/1964 |
cheia |
Prince William Sound, Alaska, USA |
125
|
9.2 |
11/03/1933 |
cheia |
Long Beach, California, USA |
115
|
6.4 |
07/03/1927 |
nova |
Kyoto
Kinki region, Japan |
302
|
7.6 |
06/03/1987 |
0 |
Napo Province, Ecuador |
1.000
|
6.9 |
06/03/2007 |
cheia |
Sumatra, Indonesia |
67
|
6.4 |
04/03/1977 |
cheia |
Bucharest, Romania |
1.500
|
7.5 |
03/03/1985 |
cheia |
Valparaiso, Chile |
177
|
7.8 |
02/03/1933 |
0 |
Iwate
Tōhoku Japan |
299
|
8.4 |
27/02/2010 |
cheia |
Maule, Chile |
796
|
8.8 |
24/02/2004 |
nova |
Gibraltar |
628
|
6.4 |
24/02/2003 |
0 |
Maralbexi
Xinjiang, China |
261
|
6.3 |
22/02/2005 |
cheia |
Zarand, Iran |
612
|
6.4 |
21/02/1963 |
nova |
Al Marj, Al Marj District, Libya |
300
|
5.6 |
13/02/2001 |
cheia |
El Salvador |
315
|
6.6 |
03/02/1931 |
cheia |
Napier, New Zealand |
258
|
7.9 |
01/02/1944 |
0 |
Gerede, Bolu, Turkey |
3.959
|
7.5 |
26/01/2001 |
nova |
Gujarat, India |
20.085 |
7.7 |
25/01/1999 |
0 |
Quindio And Risaralda, Colombia |
1.185
|
6.2 |
23/01/1981 |
cheia |
Sichuan, China |
150
|
6.8 |
17/01/1995 |
cheia |
Southern Hyōgo , Japan |
5.502
|
6.9 |
17/01/1994 |
0 |
Reseda, Los Angeles, California, USA |
72
|
6.7 |
15/01/1944 |
cheia |
San Juan, Argentina |
10.000 |
7.8 |
15/01/1934 |
nova |
Bihar, India |
107
|
8.1 |
14/01/1907 |
nova |
Kingston, Jamaica |
1.000
|
6.5 |
13/01/2001 |
cheia |
El Salvador |
944
|
7.7 |
04/01/1970 |
nova |
China |
15.000 |
7.7 |
02/01/2010 |
nova |
Haiti |
233
|
7,0 |
|
65% em luas novas e cheias |
|
|
|
Autor:
Pedro Jacobi -
O Portal
do Geólogo
Caro
usuário do Portal do Geólogo
Se você gosta de descobertas
arqueológicas inéditas no meio da Amazônia vai gostar do livro
que estou lançando. É um não ficção sobre uma pesquisa real que
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|
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