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Terremotos: o que está ocorrendo com a nossa Terra?



Publicado em: 14/03/2010 19:37:00


Por Pedro Jacobi


Nos últimos dias recebi vários questionamentos de nossos usuários sobre os terremotos que parecem estar se intensificando. Muitos estão preocupados com o fato e querem saber se realmente existe uma maior incidência de terremotos e se o Brasil está, de alguma forma, em risco. Outros vão mais longe e querem saber se isso não é um presságio do fim do mundo que deve (segundo eles) acabar em 2012 conforme predito no calendário Maia...


O motivo do medo generalizado decorre do assustador terremoto de magnitude 8.8 na escala Richter, que ocorreu no dia 27 de fevereiro no Chile, algumas semanas após o mortal terremoto do Haiti (7.0) de 12 de janeiro. Em ambos os casos houveram muitas vítimas e enormes prejuízos materiais. O terremoto do Chile ainda apresenta um grande número de tremores correlatos sendo que os últimos , no dia 11 de março, foram de grandes proporções e ocorreram em um período de 30 minutos atingindo 6.9, 6.7 e 6.1 na escala Richter.

Estes últimos terremotos tiveram os seus epicentros mais próximos de Santiago o que pode significar que nos próximos dias teremos terremotos  os aftershocks,  perigosamente próximos de Santiago, causando maiores perdas do que o sismo de 27 de fevereiro.
Some-se a estes terremotos as notícias de tsunamis, vulcões, aquecimento global e até mesmo dos pequenos sismos Brasileiros registrados recentemente no Nordeste e está configurado, para alguns, o cenário do fim do mundo.


A resposta que eu tenho, como um geólogo e estudioso do assunto é que terremotos são muito mais comuns do que a maioria das pessoas acredita e que estes acontecimentos náo caracterizam este cenário do Armagedon.


Veja os pontos abaixo e tire suas próprias conclusões:


A cada ano existem milhões de terremotos, de várias proporções, que afetam o nosso Planeta. A Terra é muito dinâmica e os movimentos ininterruptos das grandes placas tectônicas são os grandes causadores destes sismos.

Milhares de terremotos são contabilizados todos os dias, mas a maioria não são sentidos pelas pessoas (somente os acima de 2.0 são percebidos). No momento que escrevo este artigo um terremoto de 6.6 ocorreu a 80km da cidade de Fukushima na porção central do Japão. Não houve perdas humanas.


Sismos de grandes proporções, acima de 6.0, são mais raros, e quando próximos a cidades populosas, causam desastres, mortes e destruição.


Como a maioria da superfície terrestre é coberta por águas, gelo e por áreas despovoadas o número de sismos com perdas de vidas humanas é, relativamente, pequeno quando comparado ao número total de terremotos.


O que causa as grandes tragédias é a combinação dos seguintes fatos:

  • Magnitude do terremoto, medida na escala Richter. Trata-se de uma escala logarítmica: a cada ponto existe um multiplicador de 10. Ou seja: um terremoto de 8.0 é dez vezes mais forte do que um de 7.0.

  • Tipo de rocha afetada pelo terremoto. A devastação causada por um terremoto tem grande correlação com o tipo de rocha onde os prédios foram construídos. Se a rocha for sólida a tendência é de um menor número de problemas. Já no caso de construções sobre areias inconsolidadas, sedimentos aluvionares e deltaicos como foi o caso das áreas mais afetadas no terremoto de 1906 de S. Francisco (7.8), os efeitos são devastadores. Nestes casos é comum a liquefação do solo. Trata-se de um fenômeno onde os tremores induzem o solo rico em areias e água a se comportar como um líquido o que causa o afundamento dos prédios, pontes, viadutos, estradas etc... causando um grande número de mortes e prejuízos materiais.

  • Proximidade e profundidade do epicentro. A proximidade do epicentro de um terremoto das zonas urbanas é um dos principais motivos de destruição. O terremoto do Haiti, de 7.0, teve o seu epicentro a poucos quilômetros da Capital Port-au-Prince o que causou as grandes perdas de vidas, ao contrário do Chile onde o epicentro era profundo e localizado mais de 300km de Santiago.

  • Tipos de ondas de propagação: as ondas mais destrutivas de um terremoto são as denominadas ondas superficiais que trafegam na superfície e são relativamente mais lentas. Devido a sua baixa frequência essas ondas tem longa duração e maior amplitude causando as maiores destruições , danos e mortes. Ondas superficiais são análogas as ondas da água.  A propagação das ondas sísmicas varia com a densidade das rochas afetadas sendo elevada no manto (>13Km/s) e menores na crosta, onde variam entre 3 a 8km/s. É por intermédio de cálculos baseados na velocidade de propagação destas ondas que são calculadas as distâncias e profundidades dos epicentros.

  • Qualidade das construções afetadas: um dos pontos de maior influência no número de vítimas é o que se refere à qualidade das construções atingidas pelo terremoto. Observa-se que os terremotos que afetam o interior de países pobres como a China são, sempre, os mais devastadores. Esta devastação se relaciona, principalmente, a baixa qualidade das construções afetadas. A medida que novas normas de construção foram criadas nos países mais afetados por terremotos o número de mortes diminuiu consideravelmente. O Japão, após o sismo de Kobe, é o que mais leva a sério o assunto investindo enormes somas tanto na construção de novos prédios e obras de engenharia como nos planos e estratégias de resgate e salvamento de vítimas em áreas atingidas.


O terremoto com o maior número de vítimas ocorreu na China em Shaanxi em 23 de janeiro de 1556. O número de mortos deve ter superado o milhão. Foram contabilizadas 830.000 mortes e a destruição atingiu mais de 400km. Apesar da gigantesca proporção o USGS calcula que o sismo teve uma magnitude entre 8 e 9 na escala Richter. A incidência de ondas superficiais sobre construções antigas e despreparadas para enfrentar um terremoto desta magnitude foi o fator determinante na tragédia.

Já o terremoto de maior magnitude medida, ocorreu em 22 de maio de 1960 no Chile próximo a Valdívia a sul de Santiago, não muito distante deste terremoto de 27 de fevereiro. O terremoto de Valdívia teve sua magnitude medida em 9.5 na escala Richter e ocasionou a morte de mais de 6.000 pessoas, um número baixo se comparado à magnitude. O tsunami gerado na costa do Chile atravessou o oceano matando no Hawaii e no Japão a dezenas de milhares de quilômetros.

A influência das forças gravitacionais da Lua e do Sol em terremotos:


Um ponto que me parece nunca ter sido adequadamente discutido, na literatura técnica , é a correlação entre terremotos e o efeito gravitacional da Lua e do Sol sobre a Terra. Todos sabemos que a conjunção Lua-Sol tem enormes influências gravitacionais no nosso planeta causando marés de grandes proporções e, as menos conhecidas marés terrestres.


Por incrível que pareça a crosta terrestre, assim como os oceanos, também  é afetada pela força gravitacional da lua em conjunção com o Sol: a isso se chama maré terrestre. No equador a crosta pode ser deslocada 55cm pela influência gravitacional da Lua e Sol.

Trata-se de uma força significativa que, no nosso entender,  deve facilitar a ruptura de falhas ativas que causam os terremotos.


A força gravitacional causada pela massa do Sol e da Lua é enorme, elevando o nível dos mares a mais de 15 metros em certas regiões, como em Burntcoat Head no Canadá, durante a Lua nova, cheia e nos equinócios (Março e Setembro) quando o Sol cruza o plano equatorial terrestre.

Não podemos desprezar a imensa atração gravitacional no fenômeno dos terremotos.


No meu entender sempre me pareceu lógico que existisse uma correlação direta entre terremotos e a força gravitacional destes astros.


Desta forma, na tabela abaixo, é possível ver os 100 terremotos mais destrutivos desde 1900 juntamente com dados importantes como a localização, magnitude, número de mortes e, novidade, a fase da lua quando o terremoto ocorreu.


Surpresa!!


Este estudo preliminar que fiz mostra que a grande maioria dos terremotos ocorreram durante o equinócio (Março e Setembro) quando a Lua era Nova (36%)  ou Cheia (29%). Os números mostram que 65% dos 100 terremotos mais mortais desde 1900 estão relacionados a Luas nova e cheia. Trata-se de um número matematicamente significativo que corrobora a influência gravitacional como um fator importante na previsão dos terremotos.


O mês de março, onde ocorre o equinócio e as maiores marés,  é o que teve o maior número de grandes terremotos, 14, sendo que o dia 28 de março teve 3 grandes terremotos com vítimas.


Coincidência?

Acredito que não. Trata-se de uma "ajuda extra" causada pela atração gravitacional sobre a crosta facilitando o movimento das falhas e dos terremotos.

Os terremotos vão continuar a existir enquanto houver placas tectônicas em movimento ou, em outras palavras, enquanto houver um gradiente de temperatura na Terra. Ou seja...por muito, muito tempo.

Quando a Terra for um planeta morto, gelado, com a superfície completamente aplainada pela erosão, somente então os terremotos deixarão de existir.

Data Fase da Lua Lugar  Mortes  Magnitude
28/12/1908 0 Messina & Reggio Calabria, Italy             70 7.2
26/12/2004 cheia  Sumatra, Indonesia   230.210 8.9
26/12/1939 cheia Erzincan, Turkey           327 7.8
25/12/1932 nova Gansu, China             70 7.6
20/12/1942 cheia Erbaa, Tokat, Turkey        3.000 7,0
16/12/1920 0 Ningxia-Gansu, China           200 8.6
13/12/1982 nova Dhamar, North Yemen         2.000 6,0
12/12/1946 0  Kinki-Shikoku  Japan           133 8.1
07/12/1944 0  Kinki  Japan        1.223 8.1
26/11/1943 nova Ladik, Samsun, Turkey        4.000 7.4
24/11/1976 nova Muradiye, Van, Turkey        3.840 7.5
23/11/1980 cheia Irpinia, Southern Italy        2.735 6.8
12/11/1999 nova Düzce, Turkey           894 7.2
10/11/1922 0 Atacama Region, Chile           100 8.5
30/10/1983 0 Erzurum, Turkey        1.155 6.9
28/10/2008 nova  Pakistan           215 6.4
11/10/1918 0 Puerto Rico, USA           116 7.5
08/10/2005 0 Kashmir, Pakistan             79 7.6
05/10/2008 0 Eastern Kyrgyzstan             75 6.6
04/10/1914 nova Burdur, Turkey           300 6.9
01/10/1995 0 Dinar, Afyon, Turkey             90 6.1
30/09/2009 0  Sumatra, Indonesia        1.115 7.6
29/09/1993 0 Latur-Killari, India        9.748 6.2
29/09/2009 0 Samoa Islands           189 8.1
19/09/1985 nova Michoacán, Mexico             95 8.0
08/09/1905 cheia Calabria, Italy        5.000 7.9
06/09/1975 nova Lice, Diyarbakır, Turkey        2.385 6.6
02/09/1992 0 Nicaragua           116 7.7
02/09/2009 cheia Java, Indonesia             79 7.0
01/09/1923 0   Great Kantō            143 7.9
31/08/1970 nova Iran     12.001 7.4
19/08/1966 nova Varto, Muş, Turkey        2.396 6.7
17/08/1999 0 İzmit, Turkey     17.118 7.6
17/08/1949 0 Karlıova, Bingöl, Turkey           450 6.8
15/08/1950 nova Assam-Tibet        1.526 8.6
15/08/2007 nova  Chincha Alta, Peru           519 8,0
09/08/1912 nova Mürefte Tekirdağ, Turkey           216 7.3
08/08/1953 nova Kefalonia, Greece           476 7.2
04/08/1946 0 Dominican Republic           100 8.0
29/07/1967 0 Caracas, Venezuela           236 6.5
27/07/1976 nova Tangshan, China   242.419 7.6
26/07/1963 0 Skopje, Republic of Macedonia        1.100 6.1
22/07/1967 cheia Mudurnu, Adapazarı, Turkey             89 7.2
17/07/1998 0 New Guinea, Papua New Guinea        2.183 7,0
17/07/2006 0  Indonesia           665 7.7
16/07/1990 cheia Philippines        1.621 7.9
09/07/1997 nova Cariaco, Venezuela             81 6.9
08/07/1971 cheia Illapel, Chile             85 7.5
27/06/1998 nova Ceyhan, Adana, Turkey           146 6.2
23/06/2001 nova  Peru             75 8.4
22/06/2002 cheia Qazvin Province, Iran           261 6.5
20/06/1943 cheia Hendek, Adapazarı, Turkey           336 6.6
31/05/1970 0 Peru             66 7.9
27/05/2006 nova Java, Indonesia        6.234 6.3
22/05/1971 nova Bingol, Turkey        1.000 6.9
21/05/2003 0 Boumerdès, Algeria        2.266 6.8
12/05/2008 0 Sichuan  China     69.197 7.9
06/05/1976 0 Friuli-Venezia Giulia, Italy           989 6.4
01/05/2003 nova Bingöl, Turkey           177 6.4
29/04/1903 nova Malazgirt, Muş, Turkey           600 6.7
25/04/1957 nova Fethiye, Muğla, Turkey             67 7.1
21/04/1935 0 Shinchiku-Taichū, Taiwan        3.279 7.1
19/04/1938 cheia Kırşehir, Turkey           160 6.6
15/04/1979 nova Herceg Novi, Dubrovnik, Montenegro, Croatia           136 7,0
06/04/2009 cheia Near L'Aquila, Abruzzo, Italy           294 6.3
01/04/1946 nova Unimak Island, Alaska, USA           165 7.3
31/03/1983 cheia Popayan, Cauca Department, Colombia           197 5.5
28/03/2005 cheia Nias region, Indonesia        1.303 8.6
28/03/1970 0 Gediz, Kütahya, Turkey        1.086 7.2
28/03/1965 0 La Ligua, Chile           280 7.4
25/03/2002 cheia Hindu Kush Region, Afghanistan           150 7.4
18/03/1953 nova Yenice, Çanakkale, Turkey           265 7.2
18/03/1964 cheia Prince William Sound, Alaska, USA           125 9.2
11/03/1933 cheia Long Beach, California, USA           115 6.4
07/03/1927 nova  Kyoto  Kinki region, Japan           302 7.6
06/03/1987 0 Napo Province, Ecuador        1.000 6.9
06/03/2007 cheia Sumatra, Indonesia             67 6.4
04/03/1977 cheia Bucharest, Romania        1.500 7.5
03/03/1985 cheia Valparaiso, Chile           177 7.8
02/03/1933 0  Iwate  Tōhoku  Japan           299 8.4
27/02/2010 cheia  Maule, Chile           796 8.8
24/02/2004 nova  Gibraltar           628 6.4
24/02/2003 0 Maralbexi  Xinjiang, China           261 6.3
22/02/2005 cheia Zarand, Iran           612 6.4
21/02/1963 nova Al Marj, Al Marj District, Libya           300 5.6
13/02/2001 cheia El Salvador           315 6.6
03/02/1931 cheia Napier, New Zealand           258 7.9
01/02/1944 0 Gerede, Bolu, Turkey        3.959 7.5
26/01/2001 nova Gujarat, India     20.085 7.7
25/01/1999 0 Quindio And Risaralda, Colombia        1.185 6.2
23/01/1981 cheia Sichuan, China           150 6.8
17/01/1995 cheia Southern Hyōgo , Japan        5.502 6.9
17/01/1994 0 Reseda, Los Angeles, California, USA             72 6.7
15/01/1944 cheia San Juan, Argentina     10.000 7.8
15/01/1934 nova Bihar, India           107 8.1
14/01/1907 nova Kingston, Jamaica        1.000 6.5
13/01/2001 cheia El Salvador           944 7.7
04/01/1970 nova China     15.000 7.7
02/01/2010 nova Haiti            233 7,0
  65% em luas novas e cheias      


Autor:   Pedro Jacobi - O Portal do Geólogo

 
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