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    Rússia entrega grandes depósitos de cobre a mineradoras sem experiência
 
  
		Publicado em: 15/09/2008 10:18:00  
		  
  
O governo da Rússia tomou, na última semana, uma decisão que promete gerar muita polêmica por lá: outorgou a duas mineradoras sem qualquer experiência na prospecção de cobre os direitos de exploração dos dois maiores depósitos não minerados do país. Ambos ficam na província mineral de Udokan, na Tchita (quem já jogou "War" deve se lembrar), área chamada pela imprensa local de "o Eldorado do cobre", próxima à fronteira com a China. 
  Quem levou as autorizações foram a Metalloinvest e a Russian Technologies; a primeira tem dois projetos de minério de ferro e duas pequenas plantas siderúrgicas, e sequer é listada em bolsa: mesmo a composição acionária, dividida entre três empresários russos, jamais foi conferida, e recorrentemente é alvo de controvérsias. Sobre a segunda, sabe-se que tentou levar outorgas para áreas de silvinita (mineral com potássio, para a fabricação de fertilizantes) e que fez o maior lance pela exploração dos depósitos de cobre, misteriosamente batendo nomes de grandes estatais como a Norilsk e a UMMC, número 2 do país. 
  Segundo a legislação russa, quem oferecer o maior lance leva os direitos, como aconteceu: o que é de se estranhar é que empresas sem listagem em bolsa de valores, sem transparência na composição societária e sem qualquer experiência na atividade levem logo as duas maiores áreas virgens de cobre do país. A polêmica aumenta quando se observa os termos oferecidos pela Metalloinvest: a empresa prometeu completar estudos de viabilidade em 18 meses, e de confirmação de reservas em 5 anos – mesmo prazo em que prometeu construir uma mina com capacidade de produzir 12 milhões de toneladas de minério – e a implantação de uma fundidora com capacidade de produção de m ais de 450 mil toneladas de cátodo de cobre. 
  Obviamente, especula-se que os dois grupos sejam fantoches utilizados por políticos ou por empresários que não guardam boas relações com o Kremlin, em mais um capítulo do jogo político que é investir na Rússia. Várias multinacionais, como a BHP Billiton, a Codelco e a Bateman, chegaram a se interessar pela exploração de Udokan, mas não confirmaram seu interesse. Se isso já não é normal em uma situação qualquer, é menos ainda quando se fala de uma área que, se tiver as reservas de cobre estimadas, abriga um patrimônio de pelo menos US$ 135 bilhões.
 
 
    
 
 
			   
			      
  
			   
  
		Autor:
 
			   
  
  
  	   
  
  	  
  Pedro Jacobi -
 
			   
			      O Portal 
		do Geólogo
		 
			
				
				
				  
				 
				
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