Molibdênio: escassez preocupa

A crise mundial de molibdênio está trazendo fortes preocupações aos laboratórios e hospitais de medicina nuclear, que utilizam deste material para o diagnóstico de câncer e doenças cardíacas, assim como para as indústrias de ligas metálicas que atendem ao mercado aeroespacial e da produção de material bélico.

As importações brasileiras procediam de um único fornecedor no Canadá que desativou sua produção do metal em maio deste ano.

Embora a Argentina tenha substituído em parte as importações do Canadá, estas não são suficientes para atender a toda a demanda brasileira.

O Portal do Geólogo pressentiu esta crise, conforme foi noticiado em
31 de julho e 28 de novembro de 2008 e também em 19 de fevereiro deste ano. O preço do metal caíra então drasticamente no mercado e o cenário a curto prazo não parecia nada promissor, como se confirmou em seguida.

Na época, a chilena Antofagasta e canadense Thompson Creek Metals reduziram a produção e a anglo-australiana BHP Billiton suspendeu a construção de uma unidade de produção de molibdênio no Chile.

A saída, agora, talvez seja importar da China, que no ano passado descobriu ricas jazidas do metal na província de Hainan. É aguardar para ver se os preços compensam.