Mineradoras voltam a obter crédito no mercado

Nós já avisamos há alguns dias, mas não custa ressaltar: recessão não é sinônimo de fim. E hoje vamos listar algumas boas notícias, todas relacionadas à obtenção de crédito por parte de mineradoras, que chegaram ao mercado em meio à tempestade:

- No início de fevereiro, a júnior canadense Osisko Mining captou US$ 272 milhões para completar a mina de ouro Malartic, no Québec;

- A Kinross completou uma oferta pública de US$ 415 milhões, que serão usados para amortizar dívidas de aquisições recentes;

- US$ 90 milhões foram levantados pela Gold Wheaton para financiar a compra de 25% do ouro produzido pela First Uranium em um de seus projetos na África do Sul;

- Para desenvolver a mina de ouro Essakane, em Burkina Faso, a IAmGold captou US$ 233 milhões.

Essas são apenas algumas das maiores captações ou negociações entre empresas registradas neste ano, especialmente no Canadá. Mas a lista segue: Cameco, Great Basin, Farallon e First Majestic Silver são outros nomes que conseguiram receber investimentos mesmo nesses tempos bicudos, fazendo com que mais de US$ 1,5 bilhão fosse injetado no setor e provando que há luz no fim da mina. O dinheiro continua difícil, mas para os melhores projetos, não há crise que tire o entusiasmo.