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Internacionalização da Amazônia: Lula surpreende e contra-atacaPublicado em: 02/06/2008 23:35:00 por
Pedro
Jacobi Nos últimos anos aumentou, exponencialmente, a pressão
de várias entidades internacionais no sentido da internacionalização
da Amazônia. Esta pressão, infelizmente, consegue influenciar uma
série de decisões governamentais, nem sempre boas para o País.
Sempre que o assunto é abertura de estradas, barragens, minas ou qualquer
obra de porte na Amazônia, estes mesmos grupos aplicam pressões
e o Governo Brasileiro, frequentemente, titubeia e acaba sucumbindo com medo
das repercussões internacionais. Do ponto de vista da geologia a Amazônia encerra um potencial
mineral e econômico simplesmente gigantesco. Estamos falando de petróleo
e gás, do ferro, manganês, alumínio, cobre, níquel,
ouro, cromo, tântalo, estanho, caulim, zinco, chumbo, prata, nióbio,
terras raras, platina, diamante e das gemas...enfim de um elenco de metais e
minerais de profundo interesse econômico que povoam os recantos amazônidas
como o Carajás, Tapajós, Pitinga, Amapá, Roraima, Rondônia,
Mato Grosso....e por aí afora. Todos ainda inexplorados, a espera de
um minerador que possa converter este sonho em realidade. Devido as pressões dos ambientalistas a mineração
na Amazônia passou a ser tratada, cada vez mais, com reservas pelo Governo.
Nesse cenário as FLONAS, APAS e outras áreas de preservação
ambiental multiplicaram-se. Muitas, coincidentemente, sobre nossas enormes reservas
minerais que não poderão, consequentemente, ser exploradas a não
ser que o Governo, inteligentemente, possa criar excessões. Vimos com pesar e apreensão a multiplicação
destas áreas e a falta de interesse de muitos governantes e autoridades
em permitir a lavra dos depósitos minerais que lá foram enclausurados.
Até leis que podem fomentar um processo de internacionalização
, como a a Lei 9.985, de 19 de julho de 2008, foram criadas. O prejuízo
para o Brasil e seu sofrido povo será incomensurável se esses
entraves se concretizarem. A Amazônia deve ser preservada e esse é um dos
pontos que nós não abrimos mão pois sabemos que é
possível compatibilizar a extração inteligente de minerais
com a preservação e reabilitação da floresta e de
áreas degradadas. Acusar os mineradores de devastação ambiental
não reflete um pingo da verdade que nós, geólogos, conhecemos.
Os grandes projetos da mineração, na realidade, preservam e recuperam
o meio ambiente, muitas vezes já devastados por garimpos e outras atividades.
Não há como comparar a mineração com a agricultura
e pecuária que consomem sistematicamente enormes áreas de floresta.
Qualquer projeto de mineração, no seu término, devolve
à natureza a área lavrada sem impactos significativos ao meio
ambiente. Exemplos deste casamento mineração-ambiente se multiplicam
em todo o mundo comprovando,na prática, a tese de que é possível
lavrar preservando a natureza. É por intermédio da prática da mineração
inteligente e consciente, que o homem conseguirá maximizar os seus recursos
naturais. Esses ataques sistemáticos a nossa soberania parecem,
na realidade, dissimular mais uma jogada no tabuleiro da macro-economia mundial.
A medida que os ditos países do "primeiro mundo" exaurem as
suas reservas minerais e a sua biodiversidade, mais frequentes são os
gritos contra o desenvolvimento da Amazônia. Uma Amazônia produtiva
e ambientalmente consciente iria colocar o Brasil em uma grande vantagem competitiva
sobre esses mesmos países. Este cenário, é lógico,
só interessa aos brasileiros. Em paralelo surgem
e proliferam os falsos messias ambientais que prometem preservar lotes amazônidas
a troco do dinheiro de estrangeiros ignorantes e bem intencionados. Somente
uma região extraordinária como a Amazônia poderia abrigar
tamanha diversidade e controvérsia. No entanto, alguma luz, surge neste universo cinza que é
a política brasileira: finalmente o Presidente Lula, de forma incisiva,
soletrou, à todos os interessados, que a Amazônia tem dono. Uma
declaração que por mais óbvia que pudesse ser, tem um timing
simplesmente extraordinário e sintetiza todos os anseios e esperanças
de um povo. Parabéns Presidente. Nós
do Portal do Geólogo cientes do papel que a Amazônia Brasileira
tém e terá na nossa economia concordamos totalmente com as suas
palavras. Esperamos que essas palavras sejam o prenúncio das ações
tão esperadas pela sociedade. Autor: Pedro Jacobi - O Portal do Geólogo
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