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Exploração mineral da Amazônia continua dividindo especialistas
Publicado em: 08/04/2008 13:11:00
Reportagem do “Terra” publicada nesta segunda-feira mostra mais um pouco do debate sobre a questão da exploração mineral do subsolo amazônico. Os dois lados envolvidos na disputa concordam apenas em um ponto: a utopia de uma Amazônia “intocável” acabou. Atualmente, a Amazônia legal perdeu 20% de sua cobertura original de floresta, segundo dados do Ibama, e 22% de seu território são áreas indígenas.
Mas o assunto não fica apenas restrito ao desmatamento: questões como o garimpo clandestino e o tráfico de diamantes – algumas vezes, com a ajuda de índios –, além da pecuária extensiva e da demarcação de terras, continuam sendo alvos de muita polêmica na região. Sobre a pecuária, por exemplo, o coordenador de Gestão de Recursos Florestais do Ibama, José Humberto Chaves, afirma que a mineração é mais agressiva ao solo que a pecuária e que é mais custoso recuperar uma área florestal onde houve garimpo do que uma devstada para pasto.
As afirmações são rebatidas pelo geólogo amazonense Fred Cruz, assessor do Departamento Nacional de Produção Mineral, defende a exploração do subsolo da Amazônia como atalho para o desenvolvimento da região. Cruz acredita que a extração de nióbio, bauxita e ouro, entre outros minérios, gerará riqueza capaz de desenvolver a economia. O geólogo explica que a mineração desmata menos que a pecuária. A despeito dos custos para recuperação das áreas, mais altos do que nas criações de bovinos, a prática de recuperação das províncias minerais é mais difundida.
Enquanto isso, o Fred Cruz aponta problemas numa alternativa oferecida pelo governo federal para preservar a região: o chamado Bolsa Floresta, que oferece R$ 50 por mês para que a população local mantenha a selva. Ele cita exemplos de atividades como em Juma, no sul do Amazonas, onde reservas significativas de ouro foram encontradas recentemente. E aproveita para atacar quem defende a preservação absoluta das áreas: "O ecologismo radical defende interesses internacionais que querem a estagnação econômica do Amazonas".
Autor:
Pedro Jacobi -
O Portal
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