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A importância dos mineradores de ouro na economia dos países onde atuam
Publicado em: 28/10/2014 16:43:00
Na semana passada o World Gold Council (WGC) publicou um relatório importantíssimo: o Responsible gold mining and value distribution . O WGC é a organização responsável pelo desenvolvimento dos mercados na indústria do ouro buscando soluções e mudanças para a otimização da indústria a nível mundial.
O relatório contém dados de 2013, quando a produção mundial de ouro atingiu 3.039 toneladas. No mesmo ano as 15 mineradoras estudadas pelo WGC investiram US$47,297 bilhões sendo que 79% deste total foi investido nos países das operações.
Deste total investido a grande maioria, 71%, foi gasto com os fornecedores e prestadores de serviços locais. Um ponto bastante interessante é que 17% destes 47 bilhões de dólares foram investidos nas comunidades onde as empresas atuam. O restante, corresponde aos gastos com taxas, impostos e despesas com os governos que totalizaram 12%.
Apenas 15 empresas de mineração:
-Mais de 47 bilhões de dólares investidos
em um ano - 17% deste total investido nas comunidades
-Mais de 160.000 empregos diretos
-Mais de 2.000.000 de empregos indiretos
As 15 mineradoras, que geraram os dados processados pelo WGC em 2013, foram: African Barrick Gold, Agnico Eagle Mines Limited, Alamos Gold Inc., Barrick Gold Corporation, Centerra Gold Inc., China National Gold Group Corporation (China Gold), Cia de Minas Buenaventura SAA, Eldorado Gold Corporation, Franco-Nevada Corporation Goldcorp Inc., Golden Star Resources Limited, IAMGOLD Corporation, Kinross Gold Corporation, New Gold Inc., Newcrest Mining Limited, Newmont Mining Corporation, Primero Mining Corporation, Royal Gold Inc., Silver Wheaton Corporation e a Yamana Gold Inc.
A importância destes investimentos nas comunidades é imensa, podendo, em alguns casos, afetar positivamente a economia de todo o país onde as mineradoras atuam.
Os números são impressionantes e mostram a força e a importância da mineração nas economias locais.
Somente essas quinze empresas empregaram, em 2013, 161.916 pessoas.
O sabemos é que a mineração tem um efeito multiplicador gigantesco que ainda não foi adequadamente explorado e adequadamente entendido.
Uma mina, cuja vida útil é de, em média, 50 anos, gera dezenas de desdobramentos na economia e na macroeconomia. Ela afeta a comunidade e uma miríade de empresas e pessoas nas áreas de: prestação de serviços, sondagens, laboratórios, alimentação, hospedagem, consultorias, contabilidade, manufaturados, escritórios de advocacia, transportes, suprimentos, construção civil, escolas, importações e exportações influenciando diretamente as mais variadas indústrias.
Em alguns países, onde o assunto foi pesquisado, como no Peru, calculou-se que para cada emprego direto criado na mineração outros 14 indiretos eram, também, criados.
Consequentemente essas 15 empresas, que empregaram 161.916 pessoas em 2013, criaram oportunidades para mais de 2 milhões de empregos indiretos.
O estudo mostra, também, que o impacto da produção de ouro em países com a economia pequena a média é substancial. Na Nova Guiné, por exemplo, a produção de ouro corresponde a 18% do PIB.
Algo similar ocorre na Mauritânia, Burquina Faso, Quirguistão, Mongólia e Tanzânia.
No Brasil, mesmo o ouro não sendo uma das principais commodities minerais, foi investido US$637 milhões em 2013, sendo que 89% deste montante foi aplicado no país. Os empregos criados pelas mineradoras de ouro no Brasil foram 3.422. Elas investiram 78 milhões de dólares nas comunidades onde atuam e recolheram 44 milhões em impostos e taxas ao Governo Brasileiro. Números saudáveis e interessantes que mostram a influência de um pequeno número de mineradoras no país.
Já na Austrália onde a mineração de ouro é mais desenvolvida, foram investidos 6,3 bilhões de dólares em 2013.
Esse aporte gerou mais de 10.000 empregos.
Os maiores investimentos destas 15 empresas foram nos Estados Unidos onde elas aportaram 7,5 bilhões de dólares em 2013.
(veja o relatório na íntegra)
Autor:
Pedro Jacobi -
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