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Tório uma nova revolução nuclear? 



Publicado em: 05/11/2013 19:30:00

Você já imaginou reatores nucleares a prova de fusão? Ou um mundo onde acidentes como os de Fukushima e Chernobyl seriam coisas do passado?
No futuro, com os novos reatores nucleares a tório, cujo ponto de fusão é muitíssimo mais  elevado, esses desastres não mais irão ocorrer. No momento existem poucos reatores nucleares movidos a tório no mundo. No entanto países como China, Japão, Inglaterra e Austrália estão estudando um novo tipo de reator nuclear que usa sais de tório, não de urânio e que operam a baixa pressão, produzem temperaturas mais elevadas, com menores custos operacionais e permitem, também, um maior controle das mudanças de temperatura. Esta nova geração de reator nuclear vai mudar completamente a história da energia nuclear. Tratam-se dos reatores movidos por fluoreto líquido de tório o LFTR.
Um dos pontos mais importantes destes reatores tipo LFRT é a segurança e a estabilidade. Eles  podem ser desativados imediatamente caso ocorra uma falha, o que não acontece nos demais reatores como o de Fukushima no Japão que até hoje, mais de 2 anos e meio do acidente, ainda está ativo e poluindo o meio ambiente. Os LFTR também geram resíduos mas esses podem ser neutralizados em muito menos tempo e descartados, sem prejuízos, ao meio ambiente. Os LFTR não geram elementos tipo plutônio que podem ser utilizados em armas nucleares e bombas atômicas. É uma nova tecnologia que já está sendo chamada de gerador verde e que atrai a atenção de muitos investidores destacando-se Bill Gates.
Em breve iremos ver esses reatores a tório substituindo os milhares de reatores nucleares obsoletos, que já começam a ser fechados em vários países.
E o Brasil?
O Brasil será um dos países exportadores de tório. Temos recursos muito elevados desse metal, contido em areias monazíticas que ocorrem ao longo do litoral brasileiro.


Autor:   Pedro Jacobi - O Portal do Geólogo

 
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