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Repensando a Geologia: Centro de Relacionamento Empresa-Universidade
Publicado em: 12/12/2013 16:16:00
Os
tempos mudaram e a geologia moderna requer, a cada dia que passa, profissionais mais bem preparados do que as universidades estão conseguindo formar. Este vazio só é sentido quando o novo profissional começa a trabalhar.
Hoje, o geólogo, engenheiro ou técnico de mineração terá que enfrentar uma gama de equipamentos e processos modernos necessários para a condução e supervisão das novas e gigantescas minas que estão entrando em produção. O mesmo ocorre em todas as áreas da geologia, da exploração mineral à mineração. Se você ainda acha que ao geólogo de exploração basta uma lupa, bússola e um martelo prepare-se para uma grande surpresa pois a tecnologia já chegou à exploração mineral. Sem um bom GPS, notebook carregado de softwares especializados para operar GIS, estatísticas e interpretação de imagens não é bom nem sair de casa. Mais ainda, se você estiver trabalhando em pesquisa mineral em áreas novas é bom ter um analisador portátil de fluorescência de raio X (XRF) do tipo INNOV-X (foto abaixo).
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Poder analisar essa brecha gossanizada em
apenas 20 segundos ainda é para poucos. Mas, em pouco tempo será tão
essencial para o geólogo de exploração quanto o GPS |
Imagine receber uma tabela digital com dezenas de elementos analisados, com grande precisão, em apenas 20 segundos, de suas amostras de testemunho, solo, rocha ou até mesmo sedimento de corrente?
Imbatível!
Um
sonho impossível para aqueles geólogos que, há poucos anos atrás, tinham que aguardar meses para receber os resultados de análises do seu projeto.
Soluções tecnológicas como essa exemplificam bem o ponto em debate e podem ser a solução entre o sucesso e o fim de um projeto. Estar a par da existência
desses novos equipamentos é primordial.
A cada dia que passa, o que se vê são novas minas sendo construídas, lastreadas em investimentos bilionários, dando empregos a milhares de funcionários. Nesses novos empreendimentos estão sendo aplicados os processos e os equipamentos mais revolucionários assim como os softwares de última geração. A mineração atinge o fundo do mar e outros lugares jamais pensados antes como o espaço sideral. Essas novas fronteiras podem ser instigantes e interessantes mas irão demandar a formação de um novo
tipo de geólogo. Este novo mundo requer profissionais preparados e atualizados capazes de operar os megainvestimentos que se tornam mais frequentes, juntamente com a nova tecnologia associada.
Não é preciso dizer que
neste mundo dinâmico todos os profissionais com aspirações devem se manter a frente da tecnologia.
Pare e pense. Se você acredita que o seu conhecimento, em uma área fundamental do seu trabalho, já começa a ser
ultrapassado é hora de pensar em uma reciclagem. É a hora de falar com a chefia e planejar os próximos cursos e workshops. Atualizar-se é preciso!
No caso dos estudantes e formandos isso não será possível.
A solução inteligente que cria uma ponte de conhecimento entre o projeto e o novo profissional é o estágio. Milhares de técnicos de mineração se beneficiaram do estágio obrigatório. Este estágio obrigatório, no curriculum dos técnicos, é uma das grandes soluções criadas para reduzir a distância entre indústria e o banco da escola. É a forma como as empresas e os técnicos iniciam uma relação profissional duradoura.
Infelizmente esse conceito ainda não foi estendido aos bancos das escolas de geologia. Nós sabemos que um Geólogo que teve a oportunidade de fazer um estágio apresenta uma outra visão do mundo profissional permitindo a empresa uma avaliação preliminar do funcionário. É no estágio que o profissional poderá aprender, na
prática, sobre os processos, procedimentos, softwares, metodologias e políticas da empresa que poderá, amanhã, ser a sua empregadora. No nosso mundo o estágio passa a ser fundamental, evitando que o profissional junior chegue
ao seu primeiro trabalho sem nunca ter tido a oportunidade de saber sobre os diferenciais da empresa e do trabalho que estará fazendo.
A distância
entre as empresas e as universidades ainda é um ponto a melhorar. São raros os casos em que as empresas, as universidades e os professores estejam juntos tentando atualizar-se e atualizar os alunos. Esta proximidade faz o professor crescer e evita o vazio de conhecimento que afeta a tantos alunos.
Cada Escola de Geologia deveria ter um Centro de Relacionamento Empresa-Universidade. Através desse centro, praticamente online, os profissionais das empresas poderiam contribuir com
palestras, workshops e debates sobre os interesses da empresa, metodologias empregadas e sobre o perfil de seus profissionais. Esses contatos irão, também, direcionar os professores fazendo com que esses possam preencher os
seus próprios vazios de conhecimento.
Esse relacionamento, com certeza, irá criar um novo profissional de geologia, mais apto e mais atualizado.
É através desse centro de relacionamento com empresas que os estágios serão oferecidos aos alunos.
Se essa solução for implementada todos irão ganhar. As empresas, as universidades, os professores e, naturalmente os
alunos e a sociedade.
Vamos melhorar a Geologia. Promova e implemente essa ideia! Muitos irão agradecer.
Autor:
Pedro Jacobi -
O Portal
do Geólogo
Caro
usuário do Portal do Geólogo
Se você gosta de descobertas
arqueológicas inéditas no meio da Amazônia vai gostar do livro
que estou lançando. É um não ficção sobre uma pesquisa real que
estou fazendo.
Com o avanço do desmatamento e com o
auxílio da filtragem digital em imagens de satélites, descobri
nada menos do que 1.200 belíssimas construções milenares, no
meio da Amazônia — totalmente inéditas.
São obras
pré-históricas, algumas datadas em 6.000 anos, incrivelmente
complexas e avançadas — as maiores obras de aquicultura da
pré-história que a humanidade já viu.
Neste livro
você se surpreenderá com essas construções monumentais,
grandiosas e únicas, feitas por aqueles que foram os primeiros
arquitetos e engenheiros do Brasil.
Trata-se de importante descoberta
arqueológica que vai valorizar um povo sem nome e sem história.
Um povo relegado a um plano inferior e menosprezado pela maioria
dos cientistas e pesquisadores.
Dele quase nada sabemos. Qual é a sua
etnia, de onde veio, quanto tempo habitou o Brasil e que língua
falava são pontos a debater.
No entanto o seu legado mostra que
ele era: muito mais inteligente, complexo e tecnológico que
jamais poderíamos imaginar.
Foram eles que realmente descobriram
e colonizaram a Amazônia e uma boa parte do Brasil.
E,
misteriosamente, depois de uma vida autossustentável com
milhares de anos de uma história cheia de realizações eles
simplesmente desapareceram — sem deixar rastros.
Para onde foram?
Compre agora!
O livro, um eBook, só está à venda na Amazon. Aproveite
o preço promocional!
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geologia vocesabia minex 3812
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