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O Brasil e outros países do terceiro mundo planejam aumentar os impostos sobre
a produção mineral: mineradores começam a abandonar os seus projetos buscando novos mercados para investir
Publicado em: 29/10/2013 18:58:00
Não é só no Brasil que o governo tenta aumentar, ainda mais, a arrecadação
usando a mineração como bode expiatório.
Conosco estão outros “expoentes” da mineração mundial que navegam em sentido
contrário do bom senso que diz: em tempos de crise faça todo o possível para
fortalecer, reduzindo os custos e otimizando o negócio.
Pois aqui no Brasil, na Argentina, República Democrática do Congo, Burkina Fasso
e, mais recentemente, no México os governos pregam uma outra cartilha que
penaliza com mais impostos os mineradores no meio da maior crise mundial. Fica
difícil de aceitar, pelo menos para mim, estarmos nesta lista terceiromundista, com países de
pouquíssima relevância mineral, cuja principal estratégia de sobrevivência
parece ser o ataque frontal ao bolso dos contribuintes. Será falta de
criatividade ou é só incompetência que faz esses governos recorrerem, sempre aos
nossos bolsos, em momentos de dificuldade?
O governo mexicano está aumentando os impostos para 8% contra os mineradores de
prata, ouro e platina o que já acarretou uma imediata resposta destes.
A Southern Copper, que é a maior produtora de cobre do país, já informou que irá
redirecionar seus 5,4 bilhões de dólares de investimentos para outros países
como o Canadá, Peru e Chile onde as cargas tributárias são menores e onde os
governos tem uma
política pró-mineração. Aqui no
Brasil, o país que tem a maior carga tributária do mundo, onde nós trabalhamos
a maior parte do ano só para pagar o fisco, estamos sendo ameaçados, pelo nosso
próprio
governo, com uma cobrança de impostos sobre os produtos minerais que pode superar
os 100%. Não há como suportar tamanha carga tributária.
A situação da mineração brasileira, com a ameaça do novo Código Mineral
(PL5.807), é digna de um filme de horror. Estamos tentando sair vivos de uma
crise gigantesca de 5 anos e vemos, no futuro próximo, o nosso governo, que
deveria estar do nosso lado como um bom parceiro, dobrando os impostos sobre os
bens que produzimos.
O timing deste Governo é absolutamente "incrível", você não acha?
As nossas empresas de pesquisa mineral, que já estão paralisadas desde 2011,
cortaram seus investimentos, reduziram, demitiram e estão, todas, a ponto de
sair do Brasil.
E, no meio dessa catástrofe, quando mais precisamos de um governo parceiro e
solidário que ajude a mineração a produzir mais, criando riquezas no País,
nos deparamos com um novo código mineral, um Frankenstein, que vai acabar
totalmente com a pesquisa mineral enquanto duplica a carga tributária dos
mineradores.
O que podemos fazer?
Nas minhas conversas com um grande número de empresários da mineração pude
perceber (pasmem!) que a maioria está pronta para o sacrifício. Os empresários da
mineração, mesmo na hora da morte, estão preparados para aceitar as novas cargas tributárias (CFEM) que
o novo Marco Regulatório impõe, contanto que os direitos de prioridade na
pesquisa mineral sejam mantidos.
O raciocínio é muito simples:
Sem o direito de prioridade não teremos pesquisa, sem pesquisa não
teremos minas sem minas não teremos impostos a pagar...
Todos perderemos!
Estamos na última hora antes da aprovação desse novo Marco Regulatório da
Mineração, que segundo o Governo vai para a votação na semana que vem. Se não
formos ouvidos e entendidos claramente vamos ver um inverno nuclear na mineração
brasileira. Com a perda do direito de prioridade as empresas de pesquisa mineral
que investem, do próprio bolso, mais de um bilhão e meio de Reais por ano, serão
extintas. Esse dinheiro terá que ser suprido por você, contribuinte e será,
muito provavelmente mal utilizado por um gestor, o Governo, que
se caracterizou, por toda a sua existência, em mal administrar a coisa pública
levando o nosso país a beira da falência.
Autor:
Pedro Jacobi -
O Portal
do Geólogo
Caro
usuário do Portal do Geólogo
Se você gosta de descobertas
arqueológicas inéditas no meio da Amazônia vai gostar do livro
que estou lançando. É um não ficção sobre uma pesquisa real que
estou fazendo.
Com o avanço do desmatamento e com o
auxílio da filtragem digital em imagens de satélites, descobri
nada menos do que 1.200 belíssimas construções milenares, no
meio da Amazônia — totalmente inéditas.
São obras
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complexas e avançadas — as maiores obras de aquicultura da
pré-história que a humanidade já viu.
Neste livro
você se surpreenderá com essas construções monumentais,
grandiosas e únicas, feitas por aqueles que foram os primeiros
arquitetos e engenheiros do Brasil.
Trata-se de importante descoberta
arqueológica que vai valorizar um povo sem nome e sem história.
Um povo relegado a um plano inferior e menosprezado pela maioria
dos cientistas e pesquisadores.
Dele quase nada sabemos. Qual é a sua
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