21/11/2024 16:33:29
Nem tudo são rosas no gás do xisto
Publicado em: 24/11/2013 19:09:00
A queda brusca na produção de gás, em poços de produção, localizados nos xistos americanos é assustadora. Para quem não conhece do assunto, é claro.
O gráfico mostra que em pouco menos de sete meses a maioria dos poços irão produzir apenas 50% da produção inicial e que em 4 anos a produção de gás cairá 90%.
O gráfico mostra, também, que a produção cai rapidamente no primeiro ano e tende a se estabilizar a partir do segundo ano. Desta forma, os poços de produção de gás em xisto se manterão ativos por vários anos até que os custos operacionais estejam próximos do lucro da operação. Neste momento, próximo ao break-even, os poços serão fechados. A vida útil desses poços é de 20-30 anos.
Esta constatação, é lógico, está embutida nos cálculos das mineradoras que estão investindo na extração do gás dos folhelhos americanos. Afinal, já foram perfurados dezenas de milhares de poços cujos dados são computados nos bancos de dados dos investidores. Este cenário leva os mineradores a perfurar o maior número de poços no menor tempo possível obtendo dessa forma um enorme retorno com um payback baixíssimo. Uma das consequências naturais dessa corrida é o desaparecimento dos equipamentos de sondagem e fracking e, naturalmente, o boom das empresas de sondagem que estão fortes e revigoradas pelo gás dos xistos.
Quem tende a se surpreender negativamente, no entanto, são os proprietários de terras que recebem royalties pela produção. Esses, por não estarem a par do assunto, veem os cheques minguarem a uma velocidade assustadora.
Se um dia desses a corrida pelo gás e óleo dos xistos começar no Brasil lembre-se, caro proprietário, que é bom considerar essas quedas antes de entrar em um grande financiamento ou negócio baseado na sua renda dos royalties.
Autor:
Pedro Jacobi -
O Portal
do Geólogo
Caro
usuário do Portal do Geólogo
Se você gosta de descobertas
arqueológicas inéditas no meio da Amazônia vai gostar do livro
que estou lançando. É um não ficção sobre uma pesquisa real que
estou fazendo.
Com o avanço do desmatamento e com o
auxílio da filtragem digital em imagens de satélites, descobri
nada menos do que 1.200 belíssimas construções milenares, no
meio da Amazônia — totalmente inéditas.
São obras
pré-históricas, algumas datadas em 6.000 anos, incrivelmente
complexas e avançadas — as maiores obras de aquicultura da
pré-história que a humanidade já viu.
Neste livro
você se surpreenderá com essas construções monumentais,
grandiosas e únicas, feitas por aqueles que foram os primeiros
arquitetos e engenheiros do Brasil.
Trata-se de importante descoberta
arqueológica que vai valorizar um povo sem nome e sem história.
Um povo relegado a um plano inferior e menosprezado pela maioria
dos cientistas e pesquisadores.
Dele quase nada sabemos. Qual é a sua
etnia, de onde veio, quanto tempo habitou o Brasil e que língua
falava são pontos a debater.
No entanto o seu legado mostra que
ele era: muito mais inteligente, complexo e tecnológico que
jamais poderíamos imaginar.
Foram eles que realmente descobriram
e colonizaram a Amazônia e uma boa parte do Brasil.
E,
misteriosamente, depois de uma vida autossustentável com
milhares de anos de uma história cheia de realizações eles
simplesmente desapareceram — sem deixar rastros.
Para onde foram?
Compre agora!
O livro, um eBook, só está à venda na Amazon. Aproveite
o preço promocional!
|
energia agua geoambiente geologia 1119
Só para você: veja as matérias que selecionamos sobre o assunto: |
Fracking revolucionando (também) a produção de óleo dos Estados Unidos
26/12
Gás de folhelhos: produção aumenta com novas tecnologias
23/12
BP entrando no gás dos folhelhos da China
21/12
BHP investindo pesado no folhelho americano
11/12
O que o fracking pode fazer pelo Brasil?
29/11
Leilão de áreas com potencial para a extração de gás natural de xisto começa hoje
28/11
Óleo e gás do xisto: Nova Zelândia pode ser uma potência energética
27/11
Odebrecht entrando no gás do xisto dos Estados Unidos
20/11
Gás dos folhelhos atrai as gigantes da mineração
13/11
Nem só de gás vive o xisto: Estados Unidos estão se tornando o maior produtor de óleo do mundo graças a ele
4/11
Leilão de Libra: grandes petroleiras fogem do Pré-sal para investir nos folhelhos norte-americanos enquanto temos uma das maiores reservas inexploradas do mundo...
25/10
Gasolina de carvão, um processo antigo, mas uma nova tendência.
29/9
Poluição do ar obriga a China a mudar matriz energética
17/9
BHP investindo pesado no folhelho americano
27/8
|
|