Estados unidos exportarão gás natural ao invés de carvão

Em 2012 os EUA exportaram 60,2 milhões de toneladas de carvão, 23% acima das exportações de 2011.
Estas exportações não estão privilegiando os EUA. Se, ao invés de carvão o país exportasse gás natural liquefeito estaria adicionando valor aos seus produtos e se beneficiando de mercados que chegam a pagar, por este gás, até quatro vezes mais do que o mercado interno americano. Com a exploração do gás dos folhelhos, que é a nova “onda” americana, a conquista de novos mercados será uma consequência natural.
Esta situação levou o Presidente Obama a sugerir que os EUA deveriam aumentar significativamente as suas exportações de gás natural liquefeito. Para tal o país terá que construir novas plantas de liquefação de gás natural.
Os países europeus, que compram, principalmente, da Russa Gazprom, terão acesso a um gás natural mais barato e competitivo.
Contrários à ideia estão as indústrias americanas que acreditam que as exportações irão, inevitavelmente, conduzir a um aumento dos preços do gás no mercado interno.  A mesma percepção aflige os consumidores americanos que usam grandes quantidades de gás para aquecimento.
Apesar das possíveis brigas internas parece inevitável que os EUA em breve serão  os mais novos exportadores de gás natural liquefeito do mercado. Que se cuide a Gazprom a maior produtora de gás natural do mundo que irá perder espaço e mercado para as exportações americanas.