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Retrocesso! Enfraquecida pelos escândalos e prejuízos bilionários, sem fundos para investir, Petrobras pode abrir mão do regime de partilha no pré-sal.
Publicado em: 03/05/2015 16:47:00
Segundo a lei 12.351/10 toda a exploração de petróleo em áreas do Pré-Sal só pode ocorrer sob o Regime de Partilha, onde a Petrobras sempre será a operadora com uma participação mínima de 30%.
Esta lei é, também, uma armadilha, pois obriga a Petrobras a investir proporcionalmente em todos os campos do Pré-Sal. Como o plano da empresa, até poucos dias atrás, era de investir mais de R$660 bilhões nos próximos três anos, as descobertas de novos campos decorrentes dessas perfurações iriam requerer imensos investimentos para o desenvolvimento, extração, transporte e refino do petróleo descoberto. Some-se a isso os custos já existentes que a empresa já tem nos campos em produção...
Não precisa de um supercomputador para perceber que os custos futuros da Petrobras, caso a pesquisa fosse realizada, seriam simplesmente monumentais. Muito acima da capacidade atual da petroleira.
Aí veio o desastre da Lava a Jato que expôs os podres da corrupta e defeituosa Petrobras.
Quando a corrupção de décadas aflorou foi desmascarada a administração da estatal tida, até então, como “impecável e eficiente”.
Ela, infelizmente, não era nada disso!
Mesmo sem computar todos os males, que ainda estão sendo apurados, a Petrobras teve um prejuízo direto, devido à corrupção, de R$6,2 bilhões somado a outro de R$44,6 bilhões devido à má gestão, péssimo planejamento e incompetência.
Foi para o espaço a tese de uma administração competente...
A Lava a Jato chegou no pior momento e pegou a estatal sem fundos, em um longo processo de quedas, desvalorizada, desacreditada, acossada por vários processos bilionários nacionais e internacionais e com a maior dívida corporativa do mundo.
A onda causada pelos seus estertores já demitiu mais de 13.000 e deve extinguir mais de 30.000 empregos nos próximos meses. O efeito dominó que se iniciou na Petrobras afeta a economia nacional como um todo e pode ter dimensões catastróficas totalmente imprevistas há um ano atrás.
Sem ter para onde correr a empresa congelou investimentos e obras, demitiu milhares e paralisa agora a pesquisa no Pré-Sal. É por tudo isso que o regime de partilha vai ser revisto.
O sonho acabou!
O novo Presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, que deste business nada entende, um neófito que herdou o abacaxi, confirma que em 2015 não serão pagos dividendos. Bendine também diz que a empresa irá vender ativos no pré-sal como forma de recuperar parte do caixa perdido.
Sinais de tempos bicudos...não pagar dividendos é a melhor forma de afastar preciosos investidores.
Ontem o Governo planejava resgatar a educação com um Pré-Sal controlado por brasileiros. Hoje, graças à própria incompetência e ingerência nos negócios da Petrobras, o Governo muda sua política em 180 graus e vai vender o controle de campos petrolíferos do Pré-Sal que ainda não estão em produção.
Quem diria...
Com o chapéu na mão, em posição de extrema fraqueza, o Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, está embarcando em uma viagem ao Texas aonde irá se reunir com as grandes petroleiras e atrair (mendigar) investidores.
Vai ser uma carnificina.
As petroleiras, especialmente a Shell, irão discutir com uma imensa vantagem negocial.
Provavelmente, veremos o fim do regime de partilha como conhecemos e o fim do controle da Petrobras em alguns campos do Pré-Sal.
O Brasil tem muito a “agradecer” à corrupção, à ingerência do governo e ao péssimo gerenciamento feito pelos executivos da Petrobras...
Autor:
Pedro Jacobi -
O Portal
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editoriais energia geoestatais polemicos 5320
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