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O fim da mineração?
Publicado em: 03/12/2015 16:15:00
Se existe um fato que todos da área mineral muito bem sabem é que a mineração mundial precisa, urgentemente, se reinventar.
As notícias que vemos na mídia global são alarmantes.
Muitas minas estão produzindo no prejuízo e não poderão continuar por mais tempo.
Grandes empresas amargam prejuízos imensos que se acumulam nos últimos anos. Somente neste primeiro semestre de 2015 os lucros da Rio Tinto, Glencore e Anglo caíram mais de 30%. Já os da BHP superam os 50%. Os produtores menores, por serem menos diversificados, sofrem bem mais.
Projetos, minas e mineradoras estão começando a fechar as portas em todos os cantos do planeta. Eles já não mais conseguem atuar com a qualidade esperada e de mocinhos passaram a ser considerados pela sociedade como vilões.
A quebradeira é geral e a herança deixada pelas massas falidas não se resume somente ao desemprego, mas ao abandono das operações mineiras sem a devida reabilitação ambiental.
As comunidades que antes vicejavam com a mineração colhem uma contrapartida de ambientes poluídos e cicatrizes abertas de cavas abandonadas.
Com a quebra das mineradoras as comunidades e o Estado se deparam com o pior: o desemprego e a falta de renda. E, para piorar, os preços dos metais e das commodities continuam caindo, reduzindo ou simplesmente extirpando o lucro dos mineradores.
É um cenário sombrio sentido por aqueles que veem desaparecer a sua principal fonte de renda. É o caso do Prefeito de Mariana, que tem que lidar com o desaparecimento de 80% dos recursos do seu município que vinham de uma única mineradora.
Os exemplos são muitos e repetitivos.
Segundo a Standard Chartered PLc 70% da produção de níquel mundial já sai da mina no prejuízo. O mesmo ocorre com o alumínio onde 60% de toda a produção que chega ao mercado chega no vermelho, ou com o zinco, (25%) e o cobre (15%).
No caso do minério de ferro o número de empresas afetadas pode ser muito maior.
A quantidade de empreendimentos mineiros que já não mais conseguem lucrar aumenta a cada dia. Os efeitos colaterais deste megadesastre econômico são muitos. A falta de lucratividade leva aos cortes de custos que induzem a maioria das empresas a baixar a qualidade e, até mesmo demitir os funcionários mais bem pagos.
É um processo que se espirala.
Sem qualidade, sem investimentos ou manutenções, com equipes mais baratas surgem os erros que frequentemente podem finalizar a própria empresa.
É o caso da Samarco que vinha acelerando a produção ao mesmo tempo em que reduzia seus custos para poder enfrentar um mercado em recessão.
Será que o rompimento da barragem do Fundão não é um efeito colateral desta difícil situação que as mineradoras enfrentam?
O fato é que com menos investimentos e a consequente queda da qualidade aumentam as possibilidades de desastres como o da Samarco. Não somente no Brasil, mas no mundo inteiro.
Este é o momento que atravessamos: commodities em queda, empresas em crise.
Quem irá sobreviver a esta crise global?
Se você acredita que a mineração está desaparecendo pode começar a repensar.
O que move a mineração mundial é a necessidade que o homem tem de matérias-primas para poder crescer e desenvolver. Neste cenário, onde o mundo todo está crescendo (com exceção de poucos países como o Brasil) não há como extinguir a mineração.
Enquanto existir crescimento populacional a humanidade vai continuar a construir, consumir e se alimentar e, por trás de TUDO que consumimos (literalmente) existe o dedo de um geólogo e um produto originado na mineração.
O que a mineração vai fazer é se reinventar.
Veremos um gigantesco processo de falências a nível mundial. Mas veremos, também, o fortalecimento daquelas mineradoras mais eficientes, aquelas que, apesar de toda a crise, conseguem produzir com qualidade a custos competitivos.
Será o renascimento de uma mineração forte, autossustentável, com compromisso, não só com o lucro, mas com o meio ambiente e com a sociedade.
Atingir o equilíbrio entre a produção e a preservação do meio ambiente será o maior desafio futuro de todos os mineradores. Aqueles que não conseguirem se enquadrar serão declarados obsoletos e extintos.
Para os céticos que não acreditam nessas mudanças é bom lembrar a velocidade com que as coisas mudam neste mundo de comunicação global.
Esta revolução já começou. Adapte-se!!!
Autor:
Pedro Jacobi -
O Portal
do Geólogo
editoriais minex geoambiente polemicos 6039
Caro
usuário do Portal do Geólogo
Se você gosta de descobertas
arqueológicas inéditas no meio da Amazônia vai gostar do livro
que estou lançando. É um não ficção sobre uma pesquisa real que
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Com o avanço do desmatamento e com o
auxílio da filtragem digital em imagens de satélites, descobri
nada menos do que 1.200 belíssimas construções milenares, no
meio da Amazônia — totalmente inéditas.
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pré-históricas, algumas datadas em 6.000 anos, incrivelmente
complexas e avançadas — as maiores obras de aquicultura da
pré-história que a humanidade já viu.
Neste livro
você se surpreenderá com essas construções monumentais,
grandiosas e únicas, feitas por aqueles que foram os primeiros
arquitetos e engenheiros do Brasil.
Trata-se de importante descoberta
arqueológica que vai valorizar um povo sem nome e sem história.
Um povo relegado a um plano inferior e menosprezado pela maioria
dos cientistas e pesquisadores.
Dele quase nada sabemos. Qual é a sua
etnia, de onde veio, quanto tempo habitou o Brasil e que língua
falava são pontos a debater.
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