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Mineração: quando o menor é melhor...
Publicado em: 04/05/2015 14:35:00
A última década foi caracterizada por gigantescas fusões.
Empresas enormes como a BHP, Rio e Vale, no afã de conquistar o mercado mundial, mergulharam de cabeça no modelo das megafusões. Foi assim que elas assimilaram outras grandes corporações, tornando-se verdadeiras monstruosidades disformes da mineração.
Entre outras a BHP fundiu com a Billiton em 2001, a Rio Tinto comprou a Alcan em 2007 e a Vale a Inco em 2006.
Esses foram, na sua época os maiores negócios da mineração mundial, valendo, US$28B, US$38B e US$19B respectivamente.
No entanto a formação destes grandes conglomerados teve um efeito colateral pernicioso: o desaparecimento e desvalorização de ativos.
Ativos importantes perderam a visibilidade e a importância relativa quando jogados nos imensos “sacos” de portfólios das megamineradoras.
A maioria foi ofuscada pelo minério de ferro que recebia quase toda a luz dos holofotes da mídia nos últimos anos.
O resultado desta perda de visibilidade foi dramático. Para a grande maioria dos investidores as três gigantes, BHP, Rio e Vale são apenas produtoras de minério de ferro.
Você sabe qual o impacto da produção de carvão nos balanços da BHP da Vale ou da Rio Tinto?
Não fique triste. Poucos sabem.
Todas essas mineradoras tem grandes divisões de carvão e energia, mas poucos conhecem a importância real dos ativos no conjunto total. Esta percepção do mercado é uma decorrência do gigantismo das grandes majors e da sua grande diversificação.
Não há como evitar. Quando se pensa em Anglo, por exemplo, a maioria relaciona a mineradora Sul-Africana ao ouro e ao minério de ferro, mas poucos lembram dos diamantes.
Essas grandes mineradoras viraram um verdadeiro balaio de gatos que dificulta a visualização dos investidores que preferem apostar em empresas transparentes e de fácil compreensão.
É para aumentar o valor relativo de ativos minerais esquecidos e para facilitar a vida dos investidores que praticamente todas as grandes majors estão, agora, embarcando em um processo de redução.
Terminou a época das grandes fusões e começa a época da criação de subsidiárias independentes: os spin-offs.
A ideia de spin-off é antiga, mas agora faz muito mais sentido.
A Vale planeja fazer um spin-off de sua divisão de níquel, que na realidade é como desfazer o negócio da compra da Inco. A Rio Tinto vai fazer o spin-off do alumínio que foi a pior compra de sua história e a BHP se reúne com os acionistas nesta quarta-feira para fazer o maior spin-off da história da mineração.
A BHP até criou uma nova empresa, a South32, que vai ter um IPO na Bolsa de Sidney no dia 18 de maio.
Ela espera levantar US$15 bilhões na venda das ações da South32, que terá no seu portfolio ativos de alumínio, manganês, prata e níquel que estavam “esquecidos” no meio de tantos outros ativos mais valiosos no momento. A South32 será uma forma inteligente de revitalizar o mamute que a BHP estava se transformando.
O mundo aguarda o resultado deste IPO, que irá, com certeza, ditar as estratégias futuras.
Então será a época do “quando o menor é melhor”...
Autor:
Pedro Jacobi -
O Portal
do Geólogo

editoriais minex geologia mercados 3

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