Fortescue demitirá 700, Andrew Forrest culpa Rio Tinto

Andrew Forrest o CEO da Fortescue está demitindo 700 empregados em junho.

Andrew que se caracteriza por não ter “papas na língua”, culpa a guerra do minério de ferro “sem sentido” e, agora, a Rio Tinto que se recusa a reduzir as expansões.

O furioso Forrest, que há pouco tempo atrás estava também expandindo a sua produção com o intuito de, junto com a Rio, Vale e BHP, controlar o mercado mundial, prefere, agora, esquecer o passado recente e atacar a Rio Tinto.

A verdade é que a Fortescue conseguiu baixar os seus custos para US$39/t e está, finalmente, tendo um alívio com os preços do minério de ferro a US$60/t. As ações da empresa subiram 38% desde 21 de abril e a Fortescue tem um robusto caixa de US$1,8 bilhões.

Se os preços voltarem a cair o desastre se abaterá, mais uma vez e, talvez a Fortescue volte a ter dificuldades para pagar a sua dívida de US$5bilhões que vence em 2019...

Forrest não está sozinho.

Somente no Western Australia onde está a maior produção de minério de ferro mais de 10.000 profissionais perderam o emprego, graças à guerra do minério de ferro.

A taxa de desemprego australiana já está em 6,2% e todos os olhos estão na Rio Tinto a espera de uma menor produção que possa manter os empregos e os preços em alta.

Autor:   Pedro Jacobi - O Portal do Geólogo

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