Exploração mineral: zinco, uma boa pedida para 2015

Para você, geólogo, que nunca esteve envolvido na exploração mineral para sulfetos, prepare-se. Vem aí uma nova corrida em busca de metais básicos.

O mundo precisa de novas descobertas de jazidas de zinco e, em breve, muitas empresas estarão embarcando em novos programas de pesquisa mineral onde milhões serão investidos.

A última grande corrida foi nas décadas de 70 e 80, quando o mundo da exploração mineral se voltou, quase que exclusivamente, para a busca dos metais básicos. Foi a época da geoquímica de sedimentos de corrente intensiva e da geofísica aerotransportada.

Foi também a época de grandes descobertas minerais.

Hoje, três a quatro décadas depois, as jazidas que antes sustentavam as economias, começam a se exaurir. Algumas minas como Perseverance e Brunswick que produziam juntas mais de 335.000t fecharam.

Outras estão nos estertores.

É o caso de Century, um mega jazimento de zinco na Austrália que deverá reduzir a sua produção em 31% em 2015. O mesmo fenômeno ocorre com inúmeras jazidas de chumbo e zinco ao redor do mundo.

A decrepitude finalmente chegou ao setor e com ela a queda de produção.

Somente em 2014 o mercado de zinco mundial teve um déficit de 309.000 toneladas de zinco. A tendência é que esse déficit se agrave e que, em consequência, os preços escalem.

O banco Morgan Stanley já prevê um aumento no preço do zinco de, no mínimo, 8%.

Portanto é bom rever os velhos relatórios sobre a prospecção de zinco sulfetado em vários ambientes e modelos geológicos.

Uma boa leitura é o que nós te desejamos...

Autor:   Pedro Jacobi - O Portal do Geólogo

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