Carvão: queda do consumo chinês é mais rápido do que o esperado

Em busca de uma matriz energética mais limpa os chineses estão reduzindo drasticamente o uso de carvão em termoelétricas.

Esta queda é bem mais dramática do que antecipado: atingindo 53,7% a menos do que em 2013.

Isso equivale a 18 milhões de toneladas de carvão que não foram queimadas nos fornos das plantas termoelétricas. Nestes dois primeiros meses de 2015 o uso do carvão já caiu 52,2%, demonstrando que a tendência continua.

Esta é uma notícia excelente para a população chinesa das grandes e poluídas cidades e para o meio ambiente.

No outro lado da moeda, os grandes mineradores de carvão australianos, estão sofrendo as consequências da queda dos preços e das importações chinesas.

Em 2014 o preço do carvão caiu 30% e alguns mineradores já tiveram que fechar suas minas e operações.

Mesmo com as novas políticas e com o uso de novas fontes de energia a China ainda usa o carvão para geração de 75% de toda a sua energia.

Com um modelo econômico mais equilibrado, menos voltado para o crescimento, é possível que a China consiga cortar, mais ainda, a poluição e, com isso, reduzir a dependência de carvão.

Autor:   Pedro Jacobi - O Portal do Geólogo

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