01/04/2025 22:09:04
A influência gravitacional nos terremotos
Publicado em: 26/10/2015 15:21:00
Por Pedro
Jacobi
Nos últimos dias venho recebendo vários questionamentos de nossos usuários sobre
os terremotos que parecem estar se intensificando. Muitos estão preocupados com
o fato e querem saber se realmente existe uma maior incidência de terremotos e
se o Brasil está, de alguma forma, em risco. Outros vão mais longe e querem
saber se isso não é um presságio do fim do mundo...
O motivo do medo generalizado decorre do assustador terremoto de magnitude 8.4
na escala Richter, que ocorreu no dia 16 de setembro no Chile que para muitos é um sinal de que os sismos estão se intensificando.
Some-se a estes eventos as notícias de tsunamis, vulcões, aquecimento global
e até mesmo dos pequenos sismos Brasileiros registrados recentemente no Nordeste
e está configurado, para alguns, o cenário do fim do mundo.
A resposta que eu tenho, como
um geólogo e estudioso do assunto é que terremotos são muito mais comuns do que
a maioria das pessoas acredita e que estes acontecimentos náo caracterizam este
cenário do Armagedon.
Veja os pontos abaixo e tire suas próprias conclusões:
A cada ano existem milhões de
terremotos, de várias proporções, que afetam o nosso Planeta. A Terra é muito
dinâmica e os movimentos ininterruptos das grandes placas tectônicas são os
grandes causadores destes sismos.
Milhares de terremotos são
contabilizados todos os dias, mas a maioria não são sentidos pelas pessoas
(somente os acima de 2.0 são percebidos). No momento que escrevo este artigo um
terremoto de 6.6 ocorreu a 80km da cidade de Fukushima na porção central do
Japão. Não houve perdas humanas.
Sismos de grandes proporções, acima de 6.0, são mais raros, e quando próximos a
cidades populosas, causam desastres, mortes e destruição.
Como a maioria da superfície terrestre é coberta por águas, gelo e por áreas
despovoadas o número de sismos com perdas de vidas humanas é, relativamente,
pequeno quando comparado ao número total de terremotos.
O que causa as grandes tragédias é a combinação dos seguintes fatos:
-
Magnitude do
terremoto, medida na escala Richter. Trata-se de uma escala
logarítmica: a cada ponto existe um multiplicador de 10. Ou seja: um
terremoto de 8.0 é dez vezes mais forte do que um de 7.0.
-
Tipo de rocha
afetada pelo terremoto. A devastação causada por um terremoto tem
grande correlação com o tipo de rocha onde os prédios foram construídos. Se
a rocha for sólida a tendência é de um menor número de problemas. Já no caso
de construções sobre areias inconsolidadas, sedimentos aluvionares e
deltaicos como foi o caso das áreas mais afetadas no terremoto de 1906 de S.
Francisco (7.8), os efeitos são devastadores. Nestes casos é comum a
liquefação do solo. Trata-se de um fenômeno onde os tremores induzem o solo
rico em areias e água a se comportar como um líquido o que causa o
afundamento dos prédios, pontes, viadutos, estradas etc... causando um
grande número de mortes e prejuízos materiais.
-
Proximidade e
profundidade do epicentro. A proximidade do epicentro de um
terremoto das zonas urbanas é um dos principais motivos de destruição. O
terremoto do Haiti, de 7.0, teve o seu epicentro a poucos quilômetros da
Capital Port-au-Prince o que causou as grandes perdas de vidas, ao contrário
do Chile onde o epicentro era profundo e localizado mais de 300km de
Santiago.
-
Tipos de ondas de
propagação: as ondas mais destrutivas de um terremoto são as
denominadas ondas superficiais que trafegam na superfície e são
relativamente mais lentas. Devido a sua baixa frequência essas ondas tem
longa duração e maior amplitude causando as maiores destruições , danos e
mortes. Ondas superficiais são análogas as ondas da água. A propagação das
ondas sísmicas varia com a densidade das rochas afetadas sendo elevada no
manto (>13Km/s) e menores na crosta, onde variam entre 3 a 8km/s. É por
intermédio de cálculos baseados na velocidade de propagação destas ondas que
são calculadas as distâncias e profundidades dos epicentros.
-
Qualidade das
construções afetadas: um dos pontos de maior influência no número
de vítimas é o que se refere à qualidade das construções atingidas pelo
terremoto. Observa-se que os terremotos que afetam o interior de países
pobres como a China são, sempre, os mais devastadores. Esta devastação se
relaciona, principalmente, a baixa qualidade das construções afetadas. A
medida que novas normas de construção foram criadas nos países mais afetados
por terremotos o número de mortes diminuiu consideravelmente. O Japão, após
o sismo de Kobe, é o que mais leva a sério o assunto investindo enormes
somas tanto na construção de novos prédios e obras de engenharia como nos
planos e estratégias de resgate e salvamento de vítimas em áreas atingidas.
O terremoto com o maior número de vítimas ocorreu na China em Shaanxi em 23 de
janeiro de 1556. O número de mortos deve ter superado o milhão. Foram
contabilizadas 830.000 mortes e a destruição atingiu mais de 400km. Apesar da
gigantesca proporção o USGS calcula que o sismo teve uma magnitude entre 8 e 9
na escala Richter. A incidência de ondas superficiais sobre construções antigas
e despreparadas para enfrentar um terremoto desta magnitude foi o fator
determinante na tragédia.
Já o terremoto de maior
magnitude medida, ocorreu em 22 de maio de 1960 no Chile próximo a Valdívia a
sul de Santiago, não muito distante deste terremoto de 27 de fevereiro. O
terremoto de Valdívia teve sua magnitude medida em 9.5 na escala Richter e
ocasionou a morte de mais de 6.000 pessoas, um número baixo se comparado à
magnitude. O tsunami gerado na costa do Chile atravessou o oceano matando no
Hawaii e no Japão a dezenas de milhares de quilômetros.
A influência das forças gravitacionais da Lua e do Sol em terremotos:
Um ponto que me parece nunca ter sido adequadamente discutido, na literatura
técnica , é a correlação entre terremotos e o efeito gravitacional da Lua e do
Sol sobre a Terra. Todos sabemos que a conjunção Lua-Sol tem enormes influências
gravitacionais no nosso planeta causando marés de grandes proporções e, as menos
conhecidas marés terrestres.
Por incrível que pareça a crosta terrestre, assim como os oceanos, também é
afetada pela força gravitacional da lua em conjunção com o Sol: a isso se chama
maré terrestre. No equador a crosta pode ser deslocada 55cm pela influência
gravitacional da Lua e Sol.
Trata-se de uma força
significativa que, no nosso entender, deve facilitar a ruptura de falhas ativas
que causam os terremotos.
A força gravitacional causada pela massa do Sol e da Lua é enorme, elevando o
nível dos mares a mais de 15 metros em certas regiões, como em Burntcoat Head no
Canadá, durante a Lua nova, cheia e nos equinócios (Março e Setembro) quando o
Sol cruza o plano equatorial terrestre.
Não podemos desprezar
a imensa atração gravitacional no fenômeno dos terremotos.
No meu entender sempre me pareceu lógico que existisse uma correlação direta
entre terremotos e a força gravitacional destes astros.
Desta forma, na tabela abaixo, é possível ver os 109 terremotos mais destrutivos
desde 1900, juntamente com dados importantes como a localização, magnitude,
número de mortes e, novidade,
a fase da lua quando o terremoto ocorreu.
Surpresa!!
Este estudo preliminar que fiz mostra que a grande maioria dos terremotos
ocorreram durante o equinócio (Março e Setembro) quando a Lua era Nova (35%)
ou Cheia (29%). Os números mostram que 64% dos
100 terremotos mais mortais desde 1900 estão
relacionados a Luas nova e cheia. Trata-se de um número matematicamente
significativo que corrobora a influência gravitacional como um fator importante
na previsão dos terremotos.
O mês de março, onde ocorre o equinócio e as maiores marés, é o que teve o
maior número de grandes terremotos, 15, sendo que o dia 28 de março teve 3
grandes terremotos com vítimas.
Coincidência?
Acredito que não. Trata-se de
uma ""ajuda extra"" causada pela atração gravitacional sobre a crosta
facilitando o movimento das falhas e dos terremotos. Quando uma falha está
próxima do rompimento a atração gravitacional criada por uma importante
conjunção astral é o "catalizador" que faltava para que o terremoto venha a
ocorrer. Como sabemos pelas leis da física é necessário uma grande energia para
tirar um corpo do repouso. Mas, depois que esse corpo está em movimento a
energia necessária para mantê-lo em movimento é muitas vezes menor.
Os terremotos vão continuar a existir enquanto houver
placas tectônicas em movimento ou, em outras palavras, enquanto houver um
gradiente de temperatura na Terra. Ou seja...por muito, muito tempo.
Quando a Terra for um planeta morto, gelado, com a
superfície completamente aplainada pela erosão, somente então os terremotos
deixarão de existir.
Data |
Fase da Lua |
Lugar |
Mortes |
Magnitude |
28/12/1908 |
0 |
Messina & Reggio Calabria, Italy |
70 |
7.2 |
26/12/2004 |
cheia |
Sumatra,
Indonesia |
230.210 |
8.9 |
26/12/1939 |
cheia |
Erzincan, Turkey |
327 |
7.8 |
25/12/1932 |
nova |
Gansu, China |
70 |
7.6 |
20/12/1942 |
cheia |
Erbaa, Tokat, Turkey |
3.000 |
7,0 |
16/12/1920 |
0 |
Ningxia-Gansu, China |
200 |
8.6 |
13/12/1982 |
nova |
Dhamar, North Yemen |
2.000 |
6,0 |
12/12/1946 |
0 |
Kinki-Shikoku Japan |
133 |
8.1 |
07/12/1944 |
0 |
Kinki Japan |
1.223 |
8.1 |
26/11/1943 |
nova |
Ladik, Samsun, Turkey |
4.000 |
7.4 |
24/11/1976 |
nova |
Muradiye, Van, Turkey |
3.840 |
7.5 |
23/11/1980 |
cheia |
Irpinia, Southern Italy |
2.735 |
6.8 |
12/11/1999 |
nova |
Düzce, Turkey |
894 |
7.2 |
10/11/1922 |
0 |
Atacama Region, Chile |
100 |
8.5 |
30/10/1983 |
0 |
Erzurum, Turkey |
1.155 |
6.9 |
28/10/2008 |
nova |
Pakistan |
215 |
6.4 |
11/10/1918 |
0 |
Puerto Rico, USA |
116 |
7.5 |
08/10/2005 |
0 |
Kashmir, Pakistan |
79 |
7.6 |
05/10/2008 |
0 |
Eastern Kyrgyzstan |
75 |
6.6 |
04/10/1914 |
nova |
Burdur, Turkey |
300 |
6.9 |
01/10/1995 |
0 |
Dinar, Afyon, Turkey |
90 |
6.1 |
30/09/2009 |
0 |
Sumatra,
Indonesia |
1.115 |
7.6 |
29/09/1993 |
0 |
Latur-Killari, India |
9.748 |
6.2 |
29/09/2009 |
0 |
Samoa Islands |
189 |
8.1 |
19/09/1985 |
nova |
Michoacán, Mexico |
95 |
8.0 |
08/09/1905 |
cheia |
Calabria, Italy |
5.000 |
7.9 |
06/09/1975 |
nova |
Lice, Diyarbakır, Turkey |
2.385 |
6.6 |
02/09/1992 |
0 |
Nicaragua |
116 |
7.7 |
02/09/2009 |
cheia |
Java, Indonesia |
79 |
7.0 |
01/09/1923 |
0 |
Great
Kantō |
143 |
7.9 |
31/08/1970 |
nova |
Iran |
12.001 |
7.4 |
19/08/1966 |
nova |
Varto, Muş, Turkey |
2.396 |
6.7 |
17/08/1999 |
0 |
İzmit, Turkey |
17.118 |
7.6 |
17/08/1949 |
0 |
Karlıova, Bingöl, Turkey |
450 |
6.8 |
15/08/1950 |
nova |
Assam-Tibet |
1.526 |
8.6 |
15/08/2007 |
nova |
Chincha
Alta, Peru |
519 |
8,0 |
09/08/1912 |
nova |
Mürefte Tekirdağ, Turkey |
216 |
7.3 |
08/08/1953 |
nova |
Kefalonia, Greece |
476 |
7.2 |
04/08/1946 |
0 |
Dominican Republic |
100 |
8.0 |
29/07/1967 |
0 |
Caracas, Venezuela |
236 |
6.5 |
27/07/1976 |
nova |
Tangshan, China |
242.419 |
7.6 |
26/07/1963 |
0 |
Skopje, Republic of Macedonia |
1.100 |
6.1 |
22/07/1967 |
cheia |
Mudurnu, Adapazarı, Turkey |
89 |
7.2 |
17/07/1998 |
0 |
New Guinea, Papua New Guinea |
2.183 |
7,0 |
17/07/2006 |
0 |
Indonesia |
665 |
7.7 |
16/07/1990 |
cheia |
Philippines |
1.621 |
7.9 |
09/07/1997 |
nova |
Cariaco, Venezuela |
81 |
6.9 |
08/07/1971 |
cheia |
Illapel, Chile |
85 |
7.5 |
27/06/1998 |
nova |
Ceyhan, Adana, Turkey |
146 |
6.2 |
23/06/2001 |
nova |
Peru |
75 |
8.4 |
22/06/2002 |
cheia |
Qazvin Province, Iran |
261 |
6.5 |
20/06/1943 |
cheia |
Hendek, Adapazarı, Turkey |
336 |
6.6 |
31/05/1970 |
0 |
Peru |
66 |
7.9 |
27/05/2006 |
nova |
Java, Indonesia |
6.234 |
6.3 |
22/05/1971 |
nova |
Bingol, Turkey |
1.000 |
6.9 |
21/05/2003 |
0 |
Boumerdès, Algeria |
2.266 |
6.8 |
12/05/2008 |
0 |
Sichuan China |
69.197 |
7.9 |
06/05/1976 |
0 |
Friuli-Venezia Giulia, Italy |
989 |
6.4 |
01/05/2003 |
nova |
Bingöl, Turkey |
177 |
6.4 |
29/04/1903 |
nova |
Malazgirt, Muş, Turkey |
600 |
6.7 |
25/04/1957 |
nova |
Fethiye, Muğla, Turkey |
67 |
7.1 |
21/04/1935 |
0 |
Shinchiku-Taichū, Taiwan |
3.279 |
7.1 |
19/04/1938 |
cheia |
Kırşehir, Turkey |
160 |
6.6 |
15/04/1979 |
nova |
Herceg Novi, Dubrovnik, Montenegro,
Croatia |
136 |
7,0 |
06/04/2009 |
cheia |
Near L'Aquila, Abruzzo, Italy |
294 |
6.3 |
01/04/1946 |
nova |
Unimak Island, Alaska, USA |
165 |
7.3 |
31/03/1983 |
cheia |
Popayan, Cauca Department, Colombia |
197 |
5.5 |
28/03/2005 |
cheia |
Nias region, Indonesia |
1.303 |
8.6 |
28/03/1970 |
0 |
Gediz, Kütahya, Turkey |
1.086 |
7.2 |
28/03/1965 |
0 |
La Ligua, Chile |
280 |
7.4 |
25/03/2002 |
cheia |
Hindu Kush Region, Afghanistan |
150 |
7.4 |
18/03/1953 |
nova |
Yenice, Çanakkale, Turkey |
265 |
7.2 |
18/03/1964 |
cheia |
Prince William Sound, Alaska, USA |
125 |
9.2 |
11/03/1933 |
cheia |
Long Beach, California, USA |
115 |
6.4 |
07/03/1927 |
nova |
Kyoto Kinki
region, Japan |
302 |
7.6 |
06/03/1987 |
0 |
Napo Province, Ecuador |
1.000 |
6.9 |
06/03/2007 |
cheia |
Sumatra, Indonesia |
67 |
6.4 |
04/03/1977 |
cheia |
Bucharest, Romania |
1.500 |
7.5 |
03/03/1985 |
cheia |
Valparaiso, Chile |
177 |
7.8 |
02/03/1933 |
0 |
Iwate Tōhoku Japan |
299 |
8.4 |
27/02/2010 |
cheia |
Maule,
Chile |
796 |
8.8 |
24/02/2004 |
nova |
Gibraltar |
628 |
6.4 |
24/02/2003 |
0 |
Maralbexi Xinjiang,
China |
261 |
6.3 |
22/02/2005 |
cheia |
Zarand, Iran |
612 |
6.4 |
21/02/1963 |
nova |
Al Marj, Al Marj District, Libya |
300 |
5.6 |
13/02/2001 |
cheia |
El Salvador |
315 |
6.6 |
03/02/1931 |
cheia |
Napier, New Zealand |
258 |
7.9 |
01/02/1944 |
0 |
Gerede, Bolu, Turkey |
3.959 |
7.5 |
26/01/2001 |
nova |
Gujarat, India |
20.085 |
7.7 |
25/01/1999 |
0 |
Quindio And Risaralda, Colombia |
1.185 |
6.2 |
23/01/1981 |
cheia |
Sichuan, China |
150 |
6.8 |
17/01/1995 |
cheia |
Southern Hyōgo , Japan |
5.502 |
6.9 |
17/01/1994 |
0 |
Reseda, Los Angeles, California, USA |
72 |
6.7 |
15/01/1944 |
cheia |
San Juan, Argentina |
10.000 |
7.8 |
15/01/1934 |
nova |
Bihar, India |
107 |
8.1 |
14/01/1907 |
nova |
Kingston, Jamaica |
1.000 |
6.5 |
13/01/2001 |
cheia |
El Salvador |
944 |
7.7 |
04/01/1970 |
nova |
China |
15.000 |
7.7 |
02/01/2010 |
nova |
Haiti |
233 |
7,0 |
27/02/2010 |
cheia |
Chile |
507 |
8.8 |
12/01/2010 |
nova |
Haiti |
316.000 |
7.0 |
11/03/2011 |
0 |
Japão |
20.896 |
9.0 |
06/02/2012 |
cheia |
Filipinas |
113 |
6.7 |
24/09/2013 |
0 |
Paquistão |
825 |
7.7 |
01/04/2014 |
nova |
Chile |
7 |
8.2 |
07/07/2014 |
0 |
Mexico/Guatemala |
8 |
7.2 |
03/08/2014 |
0 |
China |
729 |
6.2 |
25/04/2015 |
0 |
Nepal |
9.000 |
7.8 |
13/05/2015 |
nova |
Nepal |
80 |
7.3 |
O último terremoto importante que atingiu a costa chilena no dia 16 de setembro, um sismo de 8.4 na Escala Richter, ocorreu em uma Lua Nova.
Já o terremoto de hoje, dia 27, que atingiu o Afeganistão e o Paquistão deixando centenas de mortos, ocorre, mais uma vez em uma lua cheia. O estudo inédito que fizemos mostra que 65% dos terremotos com fatalidades ocorreram em luas novas e cheias.
Com esses dados estatísticos não há como negar a influência da atração gravitacional da Lua e do Sol nos terremotos.
Autor:
Pedro Jacobi -
O Portal
do Geólogo

geologia geofisica vocesabia 11628

Caro
usuário do Portal do Geólogo
Se você gosta de descobertas
arqueológicas inéditas no meio da Amazônia vai gostar do livro
que estou lançando. É um não ficção sobre uma pesquisa real que
estou fazendo.
Com o avanço do desmatamento e com o
auxílio da filtragem digital em imagens de satélites, descobri
nada menos do que 1.200 belíssimas construções milenares, no
meio da Amazônia — totalmente inéditas.
São obras
pré-históricas, algumas datadas em 6.000 anos, incrivelmente
complexas e avançadas — as maiores obras de aquicultura da
pré-história que a humanidade já viu.
Neste livro
você se surpreenderá com essas construções monumentais,
grandiosas e únicas, feitas por aqueles que foram os primeiros
arquitetos e engenheiros do Brasil.
Trata-se de importante descoberta
arqueológica que vai valorizar um povo sem nome e sem história.
Um povo relegado a um plano inferior e menosprezado pela maioria
dos cientistas e pesquisadores.
Dele quase nada sabemos. Qual é a sua
etnia, de onde veio, quanto tempo habitou o Brasil e que língua
falava são pontos a debater.
No entanto o seu legado mostra que
ele era: muito mais inteligente, complexo e tecnológico que
jamais poderíamos imaginar.
Foram eles que realmente descobriram
e colonizaram a Amazônia e uma boa parte do Brasil.
E,
misteriosamente, depois de uma vida autossustentável com
milhares de anos de uma história cheia de realizações eles
simplesmente desapareceram — sem deixar rastros.
Para onde foram?
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