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A contribuição da mineração no cotidiano de nossas vidas
Publicado em: 16/03/2015 14:37:27
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Este artigo tem a finalidade de atingir a opinião pública brasileira, em
especial, os políticos, para que tenham uma visão mais apurada do
significado da mineração no dia a dia do ser humano. O desconhecimento
dessa questão é tão grande que chega a ser inacreditável e alguma coisa
tem que ser feita nesse sentido.
Por enquanto, temos a grande alternativa de nos
expressarmos através do Portal do Geólogo, pelo qual só temos a
agradecer o esforço pessoal do Pedro Jacobi e Elpídio Reis. Como já tive
a oportunidade de dizer em um dos artigos
(www.geólogo.com.br/empresas/juniors) , foi muito deprimente para todos
os envolvidos com o Setor da Mineração, ver uma campanha para a
Presidência da República, na qual, durante todo o seu curso, sequer
tenhamos ouvido a palavra Mineração.
Isto inclui também as 10 últimas campanhas de que me
lembro. Até hoje confundem Mineração com Garimpo. Com isto, queremos
aqui expressar, mais uma vez e de forma bem simplificada, o porque do
nosso descontentamento e o porque devem prestar um pouquinho mais de
atenção para esse nosso grande e importante setor, muito abandonado
nesse nosso espetacular País.
Gostaria que, antes de mais nada, todos os leitores
deste artigo, parassem de ler agora, e dessem uma olhada a sua volta,
qualquer que seja o ambiente em que estiverem. Tentem raciocinar qual
objeto ou qualquer outro detalhe, seja ele vivo ou inanimado, próximo a
você, que não dependa ou foi dependente de alguma forma da mineração.
Vou agora me dar o direito de dizer que a grande
maioria de vocês acham que têm várias coisas que não têm esta
dependência, mas vou afirmar que estão errados e que tudo, talvez com
rarissimas exceções, dependem ou foram dependentes da mineração e que
isto é muito importante e vital.
Vou abreviar a palavra MINERAÇÃO que
doravante será denominada de apenas “M”.
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Comecemos então pelo escritório
ou mesmo o seu lar. Vamos olhar para o prédio em si. As paredes foram
construídas com tijolo, reboco e tinta. O tijolo (inclua também as
telhas) é feito com argila e argila é M. Eles foram assentados com massa
de cimento, que nada mais é que areia, cimento e água. Ora, areia é
M,
cimento é um produto proveniente do calcário que é também M e a água por
sua vez é o maior bem mineral que dispensa comentários. A tinta não
passa de um composto de bens minerais e tem o titânio como pigmento e
principal ingrediente pois é ele que determina a cor da tinta. Bacana
né? Ali é amarelo, lá é vermelho e acolá é gelo. Pergunto pois, quem
produz esses bens minerais que inclui o titânio? É a M caros leitores. O
piso é de ladrilho ou seria de madeira? O ladrilho é um derivado da
sílica e o seu esmalte depende do bismuto, que são produtos da M. A
madeira não estaria ali não fosse o seu beneficiamento feito com serras,
plainas etc., as quais são de aço, que por sua vez dependem do ferro e
outros produtos minerais como tungstênio, tântalo e outros, necessários
à sua fabricação para consistência da liga, dureza etc., os quais são
produtos da M. E as lâmpadas que estão iluminando o seu ambiente? Pensem
bem, a fiação elétrica é feita de cobre recoberta de plástico
emborrachado. O cobre é claro é M, mas e o plástico? Este depende
totalmente do petróleo, que caso não saibam meus caros é pura M. A
lâmpada por sua vez, depende da sílica e do alumínio e o seu filamento
do tungstênio. Portanto, não esqueçam, sem a M não teríamos a luz, nem
mesmo se dependesse do candeeiro ou do lampião pois, além do ferro e
alumínio de suas estruturas, necessitam do querosene ou do gás, ambos
também produtos diretamente ligados ao petróleo. Olhem o computador. Tem
plástico, mas também está cheio de componentes eletrônicos, os quais
todos, sem exceção, dependem da M pois são feitos, além do plástico, de
ferro, tântalo, tungstênio, molibdênio, bismuto, zinco etc, que os
japoneses adoram. Da mesma forma, os encanamentos e o seu gostoso
aparelhinho de chuveiro elétrico. Os canos são ora de plástico, ora de
ferro fundido e o chuveiro com ferro, alumínio, cobre, etc. é que
proporciona aquela aguinha quente. Acho que a maioria de vocês já
começaram a ficar preocupados no sentido de acharem alguma coisa que não
dependa da M, porque sei que começaram a ver que também dependem dela os
pregos, parafusos, o seu som, sua calculadora, a caneta, as tomadas, as
chaves das portas, as cadeiras, o microfone, os seus óculos, tacos de
golfe e até, ou principalmente, o seu carro... É mesmo! O Carro. Não
passa de um monte de ferro (aço), alumínio, cobre, chumbo e plástico e ,
portanto, também depende em 100% da M. ? Inclua aqui todas as
ferramentas que o consertam quando está no prego. Até a latinha ou mesmo
a garrafa de cerveja ou refrigerantes. O que seria delas sem o alumínio,
estanho, zinco e sílica. Vamos mais longe um pouco. O estofado do sofá,
as roupas que estão vestindo ou os livros. Como seriam feitos não fossem
as máquinas de tecer, as agulhas e as máquinas das gráficas? Será que
não dependem do ferro e das ligas para fabricação do aço? E o telefone?
Além do aparelho, que no caso dos celulares, dependem altamente do
tântalo e dos componentes eletrônicos, o que seriam deles sem fios e as
centenas de satélites que rondam a terra? Sem os minerais necessários à
fabricação das super-ligas como nióbio, tungstênio e até o molibdênio
sem falar obviamente no ferro, certamente não existiriam os satélites,
assim como também os aviões, foguetes, mísseis etc. Ah! Vamos falar
sobre a medicina ou dentistas. Como seriam as cirurgias sem aquela
parafernália de tesourinhas, faquinhas, broquinhas, etc fabricadas com
aço?. E os aparelhos de Raio X, Tomografia Computadorizada, Mamografia,
a Ultra-sonografia etc.? Não creio ser necessário dizer qual a matéria
prima necessária à sua fabricação e quem providencia o urânio e minerais
radiativos. Só sabemos que sem eles não seria possível detectar aquela
cárie nos seus dentes, a fratura no osso que sofreu jogando futebol ou o
câncer de mama, próstata, etc. E os remédios? São todos fabricados com
os produtos da M scondidos atrás daqueles nomes mais esdrúxulos:
Clavulanato de Potássio, Demetilavermectin. Pois saibam que todos os
remédios, sem exceção, são dependentes da M. Não existiriam se não
fossem os elementos Potássio(K), o Fósforo(P), o Magnésio(Mg), o
Cobre(Cu), o Zinco(Zn), o Boro(B), o Manganês(Mn), o Sódio (Na), o
Bário(Ba) etc, etc, etc. todos eles provenientes dos minerais produzidos
pela M e responsáveis por salvar tantas vidas e aliviar aquela droga de
enxaqueca. A M pode até às vezes ser prejudicial, embora a culpa seja
dos homens, pois sem ela não teríamos as armas e munições que nos
protegem mas também nos matam. Inclui-se os projéteis. Já ouviram falar
em “chumbo grosso”? Por outro lado, a M proporciona também prazeres e
alegrias, como por exemplo a vaidade das mulheres e o ego dos homens
através das jóias de ouro, prata, platina, diamante ou mesmo a pedras
preciosas, o que inclui desde as bijuterias até os relógios rolex.
Assim também, dependentes da M, são as gostosas pescarias no Araguaia ou
no Pantanal, a começar pelo barco de alumínio com motor de popa até as
chumbadas e anzóis que proporcionam a felicidade e o descanso dos homens
e infelicidade e morte dos peixes. Por falar em ouro, é importante
lembrar que além de jóias e de ativo financeiro entesourado desde os
tempos antigos pela sua beleza e durabilidade, tem condutividade
elétrica superior, é altamente resistente à corrosão e por outras
combinações das propriedades físico-químicas, também se destaca como um
metal industrial essencial. O ouro hoje faz parte de certas funções
críticas em computadores, equipamentos de comunicação, naves espaciais,
motores de jatos e uma gama de outros produtos, que inclui até os seus
dentes. Também o diamante, não pensem que não passa de pedrinhas para
anéis ou colares. Os diamantes industriais, que representam o mineral de
maior dureza na face da terra, são largamente usados em serras de corte,
brocas de perfuração etc, essenciais para cortar a peça de mármore ou
granito (que também são M) que é tão útil na mesa, pia da sua cozinha ou
mesmo no seu túmulo, assim como também nas sondagens profundas da
pesquisa de petróleo e todos os demais depósitos minerais. A platina por
sua vez, é também indispensável ao meio ambiente e usada também nos
catalisadores de seus veículos. Penso que vocês devem estar falando: Ah
Ah! As plantas não dependem da mineração. Engano total. Não só os mais
insignificantes capins que o boi gosta de comer como os melões que
saboreamos ou a borracha dos pneus, dependem da M. A agricultura, que
talvez seja a maior contribuinte do PIB nacional, é totalmente
dependente da M. Dependem dos corretivos do solo como por exemplo o
calcário e dos adubos químicos, sólidos ou líquidos, os quais, a exemplo
dos remédios acima citados, todos são fabricados a partir dos mesmos
elementos químicos. Isto para não citar os equipamentos de irrigação,
bombas d’água, mangueiras (de ferro ou plástico) ou mesmo o nosso grande
bem mineral que é a água. A planta vive da captação, através das suas
raízes, de nutrientes minerais e é a M quem promove a alternativa de
produções saudáveis, abundantes e principalmente lucrativas, além de
promover a sua proteção, seja através dos inseticidas seja através da
cerca de arame que, a exemplo da mini-saia, não tapa a visão mas protege
a propriedade. Não vamos perder muito tempo em discorrer um pouco mais
sobre o petróleo o que daria vários livros, mas é importante lembrar que
é dele que tiramos o diesel, a gasolina, o querosene e que, além do
ingrediente necessário à fabricação do plástico, é também responsável
pelos isopores que embalam as geladeiras e televisões dentro das caixas
e pelas esburacadas estradas de asfalto desse nosso país. Aqui tem um
detalhe: é claro que se todos os proprietários de veículos pagassem o
IPVA as estradas estariam em melhores condições. O quê? Todos pagam?
Ainda tem as multas? Por falar nisso, sem a M o que seria da indústria
das multas? Não iriam existir os radares, os pardais e as barreiras
eletrônicas pois desde os postes de concreto até as lentes das câmeras
fotográficas dependem da M (que droga né?). Da mesma forma, a energia
elétrica que, além dos detalhes acima mencionados, devem ser
considerados que sua geração depende das grandes barragens, cuja
construção depende de concreto armado (cimento, areia e vergalhões de
ferro >M) e de estudos geológicos que garantem a sua segurança. Já
imaginaram o rompimento de uma barragem desta? Por outro lado, as
essenciais turbinas são fabricadas com os produtos da M e o seu
transporte, com torres e cabos, nada mais são que ferro, aço, alumínio e
de peças de louça fabricadas com sílica, ou seja, >M. Tudo que foi até
agora exposto, não passa de alguns detalhes relativos ao setor da M. Os
produtos minerais tem uma gama de usos tão grandes que fica difícil
expor na forma de apenas um artigo como este. A M tem uma participação
fundamental em todos os setores da economia moderna. Basta começar a
raciocinar um pouco mais profundamente, mesmo que por curiosidade, para
enxergar o quanto é indispensável na vida do homem. Apenas como exemplo
podemos citar alguns nomes que talvez dizem respeito ao seu cotidiano,
pelo menos a partir de agora: Petróleo, Ouro, Prata, Platina, Diamante,
Cobre, Chumbo, Zinco, Ferro, Cromo, Manganês, Alumínio, Níquel, Estanho,
Bismuto, Tungstênio, Tântalo, Nióbio, Titânio, Cobalto, Molibdênio,
Potássio, Bário, Urânio, Argila, Caulim, Granito, Mármore, Calcário,
Sílica (Quartzo), Fosfato, Amianto, Quartzito, Esmeralda, Topázio,
Turmalina, etc., etc., etc. Enfim, a tabela periódica e muito mais.
Apenas para que tenham uma melhor noção, serão aqui selecionados alguns
destes elementos menos conhecidos, para detalhar um pouco mais sobre
seus usos e o que significa um único elemento produzido pela M: •
Tungstênio (W) - também chamado de metal duro (hardmetals), são
revestimentos resistentes usados para ferramentas de trabalho pesado,
mineração e indústria da construção. Fios metálicos de tungstênio,
eletrodos e contatores são usados para aplicação elétrica, iluminação,
eletrônica, aquecimento e solda. Tungstênio é também usado na fabricação
de ligas metálicas pesadas para armamentos, tanques de aquecimento e
aplicações de alta densidade como pesos e contrapesos, superligas para
hélices de turbinas, ferramentas de aço, ligas de revestimentos
resistentes e capeamentos. Compostos de tungstênio podem também
substituir o chumbo em balas e projéteis. Componentes químicos de
tungstênio são usados em catalisadores, pigmentos inorgânicos e
lubrificantes de alta temperatura. • Bismuto (Bi) - O Bismuto é um
mineral usado na indústria farmacêutica e química (53%), ligas fundíveis
e soldas (28%), aditivo metalúrgico (17%) e outros novos produtos como
chapas de bismuto, pigmentos, esmalte de cerâmica, pesos para pescaria
(substitui o chumbo), balas para caça, graxas lubrificantes entre outros
(2%). Em função das crescentes restrições ao chumbo, o bismuto vem sendo
largamente testado como substituto natural e não contaminante ou tóxico.
Os EEUU consomem cerca de 80% do bismuto produzido no mundo. •
Molibdênio (Mo) - O Molibdênio é um elemento metálico refratário, usado
principalmente como um agente de liga no aço, ferro fundido e em
superligas para melhorar a dureza, a força, a resistência e o desgaste,
assim como a resistência à corrosão. Para se obter as propriedades
metalúrgicas desejadas, o molibdênio, primariamente na forma de óxido ou
ferro-molibdênio, é freqüentemente usado em combinação com o cromo,
colômbio (nióbio), manganês, níquel, tungstênio ou outras ligas
metálicas. A versatilidade do molibdênio em melhorar as propriedades de
uma grande variedade de ligas tem garantido um significante papel na
tecnologia industrial contemporânea, a qual de forma crescente requer
materiais que são úteis no sentido de favorecer a qualidade quanto ao
forte stress, mudanças de temperatura e a ambientes fortemente
corrosivos. Além disso, o molibdênio tem um significante uso como metal
refratário em inúmeras aplicações químicas, incluindo catalisadores,
lubrificantes e pigmentos. São poucos são os usos do molibdênio que
aceitam substitutos. • Tântalo e Nióbio - O Tântalo (Ta), é um metal
dúctil, altamente resistente à corrosão por ácidos, excelente condutor
de calor e eletricidade e tem um alto ponto de fusão. O maior uso do
tântalo, como pó metálico de tântalo, é na produção de componentes
eletrônicos, principalmente capacitores de tântalo, cujo maior uso
inclui telefones celulares, pagers, personal computers e componentes
eletrônicos automotivos. O Nióbio ou Columbium (Nb), elemento extraído
na forma de ferro-columbium, é usado no mundo inteiro principalmente
como um elemento de liga em aços e superligas. Uma significante
quantidade de colômbio, sob a forma de ferro-colômbio de alta pureza e
níquel-colômbio são usados em superligas a base de níquel, cobalto e
ferro, com aplicações em componentes de motores jato e foguetes assim
como em equipamentos resistentes ao calor e combustão.
Não podemos aqui
esquecer de informar também que por trás de tudo isto estão os Geólogos,
Engenheiros de Minas, os Técnicos de Mineração entre outros, cujas
profissões são muito pouco conhecidas pelo povo (que inclui os
políticos). Saibam portanto, que são os Geólogos que, com a ajuda de
equipes treinadas para tal, sobem e descem morros se ralando e suando no
mato, que estudam, interpretam e encontram jazidas minerais. Juntamente
com os Geólogos, os Engenheiros de Minas são os profissionais que
estudam, interpretam, montam e põem a produzir os referidos depósitos.
Os investimentos são altos. Entre pesquisa, estudos de viabilidade
econômica e implantação da mina, são dezenas de milhões de dólares. Isto
implica também em centenas de empregos, que inclui eletricistas,
encanadores, advogados, contadores, motoristas, braçais etc., assim como
sustentam dezenas de laboratórios de análise químicas. Minas de grande
porte criam cidades. Minaçu em Goiás, hoje com cerca de 40.000
habitantes, é um exemplo. Nasceu e cresceu em função de uma mina de
amianto, que por sinal representam a matéria prima para a fabricação das
telhas Eternit, caixas d’água etc. Aliás, o nascimento de cidades
ligadas à M vem desde a época dos Bandeirantes à caça de ouro,
esmeraldas e outros produtos, a exemplo das cidades de que hoje guardam
um grande patrimônio histórico muitas vezes tombados como patrimônio
público. Desta forma, podemos até afirmar que também tem dependência da
M a gostosa feijoada que saboreamos aos sábados, pois nada mais eram do
que os restos do porco (pé, rabo, pele, orelha etc) cozidos numa grande
panela de ferro e distribuído aos escravos enquanto os senhores
portugueses se deliciavam com o pernil e carnes de primeira, no curso
das lavras de ouro, esmeraldas etc.
Assim sendo, creio que agora sabem
que, não fosse a MINERAÇÃO, viveríamos ainda hoje como o homem de
Neandertal, ou seja, na idade das pedras, sem energia, sem transportes e
sem roupa. É claro que estamos nos referindo à Mineração associada à
Metalurgia ou Indústria da Transformação , as quais juntas, sem falar na
dependência da agricultura a que nos referimos, significam pelo menos
30% do PIB nacional. Isto, e tudo mais acima exposto, tem grande
significado e não pode mais ser ignorado, até mesmo para se evitar de
ser chamado de ignorante. A atenção para este setor, seja com incentivos
fiscais, com capitalizações de risco ou com apoio governamental de
alguma forma, vai promover a geração de depósitos com conseqüente
produção de bens minerais, redução das importações e aumento das
exportações, com forte geração de divisas para o país. Além disto, como
se trata sempre de grandes investimentos, a M pode ser também grande
geradora indireta de VOTOS. Será que o desconhecimento deste detalhe
seja o motivo pelo qual nem falam no assunto, nem mesmo numa campanha
presidencial???
Jad Salomão é Geólogo e empresário,
fundador de uma das primeiras junior companies do Brasil a Verena
Minerals.
|
Autor:
Pedro Jacobi -
O Portal
do Geólogo
geologia polemicos vocesabia minex 18238
Caro
usuário do Portal do Geólogo
Se você gosta de descobertas
arqueológicas inéditas no meio da Amazônia vai gostar do livro
que estou lançando. É um não ficção sobre uma pesquisa real que
estou fazendo.
Com o avanço do desmatamento e com o
auxílio da filtragem digital em imagens de satélites, descobri
nada menos do que 1.200 belíssimas construções milenares, no
meio da Amazônia — totalmente inéditas.
São obras
pré-históricas, algumas datadas em 6.000 anos, incrivelmente
complexas e avançadas — as maiores obras de aquicultura da
pré-história que a humanidade já viu.
Neste livro
você se surpreenderá com essas construções monumentais,
grandiosas e únicas, feitas por aqueles que foram os primeiros
arquitetos e engenheiros do Brasil.
Trata-se de importante descoberta
arqueológica que vai valorizar um povo sem nome e sem história.
Um povo relegado a um plano inferior e menosprezado pela maioria
dos cientistas e pesquisadores.
Dele quase nada sabemos. Qual é a sua
etnia, de onde veio, quanto tempo habitou o Brasil e que língua
falava são pontos a debater.
No entanto o seu legado mostra que
ele era: muito mais inteligente, complexo e tecnológico que
jamais poderíamos imaginar.
Foram eles que realmente descobriram
e colonizaram a Amazônia e uma boa parte do Brasil.
E,
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milhares de anos de uma história cheia de realizações eles
simplesmente desapareceram — sem deixar rastros.
Para onde foram?
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Minerador,
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