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A Crise Energética chegou: o que podemos fazer?
Publicado em: 09/03/2015 17:58:00
Nada melhor que uma rápida resposta governamental às pressões avassaladoras de uma crise que parece não ter fim.
Desde o dia 1 de junho de 2001, quando começou uma das mais graves crises energéticas do Brasil estamos, quase sempre, a dois passos de mais um apagão.
Por que vivemos com o medo do racionamento de energia nestes últimos 14 anos?
O motivo é sempre o mesmo, independente do governo: a falta de investimentos, a falta de planejamento e a falta de gestão.
Foi assim com FHC, foi assim com Lula e está sendo assim com Dilma.
Enquanto as indústrias crescem e se multiplicam e a população migra para os centros urbanos já congestionados e precários o país fica cada vez mais dependente das chuvas e das rezas, pois investimento sério e definitivo, que é bom, nada.
Aliás, o novo Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, seguindo a linha do seu infame antecessor Lobão, que ainda não consegue sair das manchetes da corrupção, onde está atolado até o pescoço, disse recentemente que “Deus é brasileiro e que vai fazer chover”.
Frase que poderia muito bem ser substituída por “vamos investir US$40 bilhões em energia nos próximos quatro anos “.
Frase que, obviamente, nunca foi dita ou será dita nesse governo, que prefere apelar para a religiosidade dos seus cidadãos e culpar, à Deus sobre todas as coisas...
Seria essa a atitude esperada de um governo sério?
Tanto Braga como Lobão fizeram a dança da chuva apelando para tudo e para todos e parece que “Deus”, sempre ele, atendeu.
Está chovendo “rios” em S. Paulo. Os políticos que nada ou pouco fizeram, celebram...
É uma boa notícia para a população no presente e uma péssima notícia para a mesma população no futuro. Agora que está chovendo os políticos não sentem a mesma pressão de um mês atrás e já começam a congelar investimentos e engavetar planos.
Planos, que não tinham o devido suporte financeiro, diga-se de passagem.
Foi assim no passado recente e continua sendo assim agora que temos um país quase quebrado política e financeiramente.
A luz pode vir, mais uma vez, da iniciativa privada.
O Governo do Rio Grande do Sul está empenhado em criar mais uma PPP (plano estadual de parcerias público-privadas ).
Esta PPP visará uma parceria da CEEE com a iniciativa privada para explorar as jazidas de carvão que existem no Estado, que já estão na mão da CRM (Companhia Riograndense de Mineração). O Governo Gaúcho espera poder gerar, através dessa parceria, a energia que tanto o RS como o Brasil precisam.
Esta iniciativa, é óbvio, já devia ter ocorrido há décadas.
Na década de 90 esse plano de PPP foi contemplado pela Rio Tinto, Copelmi e o Governo Gaúcho, que pouco ajudou para que o negócio fosse concretizado. Este projeto teria criado novas usinas termoelétricas no Estado que, como se sabe, não são desligadas quando a seca vem...
O resultado está aí.
O Rio Grande do Sul, com um rombo de R$5,4 bilhões, não tem dinheiro para pagar os servidores e busca, desesperadamente, soluções de curto e médio prazo.
Daí a necessidade de apelar apara a iniciativa privada, que tanto no Sul como em qualquer outra parte do Brasil, poderia estar sendo convocada pelos Governos para criar e desenvolver novos projetos impactantes.
Infelizmente o governo parece mais interessado em sugar os recursos da iniciativa privada aumentando incrivelmente a carga tributária e matando aquela que pode ser a única solução para a crise que estamos vivendo.
Em consequência o brasileiro está sendo agraciado com uma conta de energia elétrica que vai simplesmente destroçar a economia do povo e das indústrias. Tudo por falta, total e absoluta, de investimentos que o setor sempre necessitou, mas nunca foram feitos.
A crise é “passageira”, segundo disse Dilma em mais um discurso inócuo e sem foco que culpa a crise internacional, mais uma vez e deixa de lado a corrupção instalada no seu governo, mais uma vez...
A nossa Presidenta, mal informada, ainda culpa uma crise que já se extinguiu nos quatro cantos do planeta.
Aquela crise que já acabou nos Estados Unidos que hoje cresce 5% ao ano, ou na Índia que também cresce a mais de 5% ao ano, na China que, coitada, está reduzindo o crescimento para 7% ao ano e ate na combalida Europa que vai crescer 1,5% em 2015 .
Mais uma vez vemos um discurso apelativo, sem números e sem objetividade em um momento em que o País se apequena por falta de liderança e excesso de problemas.
Talvez o Ministro Braga esteja certo: só nos resta mesmo é rezar...
Autor:
Pedro Jacobi -
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