21/11/2024 05:41:12
Desastre da Samarco: a lama analisada em Baixo Guandu está contaminada por arsênio
Publicado em: 14/11/2015 19:10:00
As notícias divulgadas pela Samarco de que a lama era “felizmente” inerte parece não ser verdade.
Análises feitas pela Prefeitura de Baixo Guandu (parabéns ao Prefeito pela agilidade) mostram que a lama tem teores elevados de arsênio (2,63mg/L) que atingem, na amostra analisada, um valor dez vezes maior do que a OMS considera aceitável para a ingestão humana e 20 vezes maior do que o recomendado como valor máximo permitido pela Sabesp.
Nos Estados Unidos o nível de arsênio aceitável na água é de apenas 10 microgramas por litro, centenas de vezes menor do que o nível de arsênio analisado na lama da Samarco.
Da mesma forma o chumbo total analisado na lama (1,03mg/L) é 10 vezes mais elevado do que o nível aceitável pela Sabesp. Outros elementos pesados como o níquel (1,275mg/L) e o cromo (3,84mg/L) estão, também, muito elevados na amostra coletada e muito acima do que o Ministério da Saúde recomenda.
(VEJA O RELATÓRIO DA LAMA FEITO PELA
PREFEITURA DE BAIXO GUANDU)
Se esses elementos tóxicos contaminarem as águas superficiais e subterrâneas o desastre será imensamente maior do que estamos imaginando.
Para exemplificar o tamanho do problema os níveis de arsênio detectados, possivelmente inorgânico, quando ingeridos pela população poderão, ao longo do tempo, levar a sérias doenças e ao câncer.
Se a lama não for retirada existe o perigo iminente da contaminação das águas.
É urgente que novas análises sejam feitas para confirmação do nível de contaminação desta lama, ao longo da calha do Rio Doce. Também ao longo do rio deve ser iniciado, urgentemente, um monitoramento das águas superficiais e subterrâneas que poderão ser contaminadas com o tempo caso a lama (se tóxica) não seja retirada.
Autor:
Pedro Jacobi -
O Portal
do Geólogo
editoriais agua geoambiente geologia 7542
Caro
usuário do Portal do Geólogo
Se você gosta de descobertas
arqueológicas inéditas no meio da Amazônia vai gostar do livro
que estou lançando. É um não ficção sobre uma pesquisa real que
estou fazendo.
Com o avanço do desmatamento e com o
auxílio da filtragem digital em imagens de satélites, descobri
nada menos do que 1.200 belíssimas construções milenares, no
meio da Amazônia — totalmente inéditas.
São obras
pré-históricas, algumas datadas em 6.000 anos, incrivelmente
complexas e avançadas — as maiores obras de aquicultura da
pré-história que a humanidade já viu.
Neste livro
você se surpreenderá com essas construções monumentais,
grandiosas e únicas, feitas por aqueles que foram os primeiros
arquitetos e engenheiros do Brasil.
Trata-se de importante descoberta
arqueológica que vai valorizar um povo sem nome e sem história.
Um povo relegado a um plano inferior e menosprezado pela maioria
dos cientistas e pesquisadores.
Dele quase nada sabemos. Qual é a sua
etnia, de onde veio, quanto tempo habitou o Brasil e que língua
falava são pontos a debater.
No entanto o seu legado mostra que
ele era: muito mais inteligente, complexo e tecnológico que
jamais poderíamos imaginar.
Foram eles que realmente descobriram
e colonizaram a Amazônia e uma boa parte do Brasil.
E,
misteriosamente, depois de uma vida autossustentável com
milhares de anos de uma história cheia de realizações eles
simplesmente desapareceram — sem deixar rastros.
Para onde foram?
Compre agora!
O livro, um eBook, só está à venda na Amazon. Aproveite
o preço promocional!
|
Minerador,
quer negociar a sua área, ganhar dinheiro com a mineração, atrair sócios
estrangeiros ou pesquisar os minérios em sua área?
Por que esperar mais?
Só para você: veja as matérias que selecionamos sobre o assunto: |
Mineração: quem vai tapar os buracos amanhã?
22/7
O dilema da Vale
20/6
Samarco, um caso mal resolvido
14/6
Samarco: quatro meses sem ela
15/3
Caso Samarco: BHP está sendo processada nos Estados Unidos, Vale será a próxima
26/2
Vale declara prejuízo de R$44,2 bilhões em 2015
25/2
Minério de ferro em alta, mas Vale continua em queda afetada pelos efeitos Samarco e Brasil
24/2
Vale em cheque! Porto de Tubarão fechado
25/1
O efeito Samarco: Minas Gerais em crise
17/1
Samarco: a hora das responsabilidades
14/1
Vale busca financiamentos para fazer frente à falta de liquidez
12/1
Justiça congela ativos da BHP e Vale no Brasil
22/12
Samarco, Vale e BHP se esquivam, mas justiça aperta o cerco
11/12
O fim da mineração?
3/12
|
Não entendeu a palavra?
Pesquise o termo técnico!
|
|