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Meio ambiente: Google lança o Global Forest Watch. Agora, a verdade sobre a verdadeira  devastação ambiental da mineração aparece



Publicado em: 21/02/2014 14:49:00

Se você acredita que a mineração é a grande vilã, responsável pela devastação ambiental e pelo fim das florestas do planeta é bom rever os seus conceitos. A mineração praticamente não devasta quando comparada com os grandes destruidores das florestas: as fazendas e projetos agropecuários.
Quem diz isso não somos nós: são as excelentes imagens do novo projeto de monitoramento que o  Google e o World Resources Institute lançaram.
É o Global Forest Watch ,  a mais nova ferramenta que permite o monitoramento online, de todas as florestas do mundo. Com essa ferramenta qualquer um poderá ver o que está ocorrendo com as florestas e, também, onde estão sendo feitas os reflorestamentos e os novos plantios.  O Global Forest Watch mostra em vermelho a devastação e em azul as áreas onde as florestas estão sendo recuperadas. A ferramenta permite um GIS com landsat de várias épocas, imagens de satélite e mapas atualizados mostrando onde está a devastação e o novo plantio.  
Não dá para mentir ou contar histórias. Agora você pode ver por si mesmo e entender a real situação sobre um determinado lugar.
Só para exemplificar eu peguei a região de Carajás onde estão algumas das maiores minas do Brasil e do mundo.
Talvez você acredite que está havendo uma imensa devastação nessas áreas e que a floresta já deve ter sido toda, irremediavelmente, cortada. O que as imagens do  Global Forest Watch nos mostram, (veja ao lado) é uma situação totalmente diferente do que nós imaginamos. Vemos em verde uma imensa floresta preservada, graças aos esforços e investimentos das mineradoras. Se não fosse pela mineração, que proibiu a entrada dos fazendeiros, essa região teria sido totalmente transformada em pasto. Cercando a zona verde, onde a floresta está mantida, existe um mar vermelho que são as áreas onde os fazendeiros desmataram e plantaram o pasto. Um verdadeiro desastre ecológico que não foi evitado pelas autoridades apesar das leis. Onde estão as áreas de preservação preconizadas pela lei, as reservas legais que deveriam ser de 80% na Amazônia? O que se vê é menos de 5% de área preservada.
No meio da floresta mal conseguimos ver as enormes minas de Carajás (ferro e a Vila com aeroporto), Salobo (cobre e ouro), Sossego (cobre e ouro) Bahia (ouro e cobre) e Azul (manganês).
Mais ao sul é possível ver uma das maiores jazidas de minério de ferro do mundo a Serra Sul, que ainda não está em operação.
Só para efeito de comparação essas jazidas produzem dezenas de bilhões de dólares por ano e produzirão mais de 1 trilhão de dólares em produtos até o final das suas vidas úteis. No final as áreas serão reabilitadas e a floresta voltará a imperar.
Se compararmos a área ocupada pelas imensas e ricas minas com as áreas em vermelho ocupadas pelas fazendas veremos que a mineração produz milhares de vezes mais do que estas por hectare utilizado e, naturalmente, devasta muitíssimo menos.
Graças ao projeto Global Forest Watch fica resgatada a imagem da mineração que, como se vê não é esse bicho papão que muitos andam propagando mundo afora.


Autor:   Pedro Jacobi - O Portal do Geólogo

 
12.000 ANOS DE ABANDONO  um livro de Pedro Jacobi

Caro usuário do Portal do Geólogo
Se você gosta de descobertas arqueológicas inéditas no meio da Amazônia vai gostar do livro que estou lançando. É um não ficção sobre uma pesquisa real que estou fazendo.

Com o avanço do desmatamento e com o auxílio da filtragem digital em imagens de satélites, descobri nada menos do que 1.200 belíssimas construções milenares, no meio da Amazônia — totalmente inéditas.

São obras pré-históricas, algumas datadas em 6.000 anos, incrivelmente complexas e avançadas — as maiores obras de aquicultura da pré-história que a humanidade já viu.
Neste livro você se surpreenderá com essas construções monumentais, grandiosas e únicas, feitas por aqueles que foram os primeiros arquitetos e engenheiros do Brasil.
Trata-se de importante descoberta arqueológica que vai valorizar um povo sem nome e sem história. Um povo relegado a um plano inferior e menosprezado pela maioria dos cientistas e pesquisadores.

Dele quase nada sabemos. Qual é a sua etnia, de onde veio, quanto tempo habitou o Brasil e que língua falava são pontos a debater.
No entanto o seu legado mostra que ele era: muito mais inteligente, complexo e tecnológico que jamais poderíamos imaginar.
Foram eles que realmente descobriram e colonizaram a Amazônia e uma boa parte do Brasil.
E, misteriosamente, depois de uma vida autossustentável com milhares de anos de uma história cheia de realizações eles simplesmente desapareceram — sem deixar rastros.
Para onde foram?

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